Responsive Advertisement

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

TROIA: ORIGENS — CAPÍTULO 10

 

CAPÍTULO 10

Cena 01/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Noite.

Soraya e Dulce continuam a discussão sozinhas na mansão.

Soraya - do que você está falando empregada miserável? deve tá ficando caduca. 

Dulce - sou velha, mais não besta, eu sei de tudo, você vai se dar muito mal cachorra sem vergonha (gritando ).

Soraya - calma Dulce, você está muito equivocada, não é isso.

Dulce - eu vi, assim que todos chegarem vou contar a todas suas cachorradas com o motorista.

Elas se aproximam cada vez mais da escada.

Dulce - Você é uma cachorra Soraya. 

Soraya - quer saber, estou traindo aquele corno sim, estou envenenando-o sim e daí, não é você que vai atrapalhar meu plano velha medíocre.

Soraya emburra Dulce escada abaixo e assim a tira do seu caminho, a vilã desce para ver o corpo.

Cena 02/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Noite.

Soraya - morreu mesmo, e como diz Paola bracho "os mortos não falam" (aos risos).

Soraya volta, volta ao seu quarto como se nada tivesse acontecido, uma hora depois todos chegam e vêem o corpo de Dulce no chão das escadarias.

Gabriela - vó, nãooooooooooooooooo (aos gritos desesperada).

Vitória - Dulce, meu Deus o que aconteceu aqui? (chorando).

Gabriela - minha avó, ela morreu, me deixou só. 

Soraya sai do quarto como se não soubesse o que tinha acontecido.

Soraya - meu Deus, Dulce, eu estou chocada, estava dormindo não ouvi nada.

Antônio Augusto - ela está morta, vou ligar para o "IML".

Gabriela e Vitória se abraçam chorando, Antônio Augusto organiza todo o Velório.

Cena 03/ Cemitério Memorial Parque Maceió/ Manhã.

 No dia seguinte ocorre o velório e logo após o sepultamento, todos estavam de preto, Gabriela chorava muito.

Gabriela - eu não acredito ainda que a minha avó se foi, ela era meu alicerce.

Vitória - já para min ela era uma mãe, a mãe que eu nunca tive de verdade, meu coração está dilacerado ( aos prontos ).

Gabriela - mais está morte está me parecendo muito estranha, tão repentina, eu quando saí minha vó estava ótima, é certo que ela tinha problemas hipertensivos, porém eu havia aferido a pressão dela hoje e estava ótima ( pensativa). 

Vitória - eu também acho, bom você acha que pode ter acontecido algo neste meio tempo ?.

Gabriela - eu ainda não posso afirmar nada, entretanto tenho minhas dúvidas, olha só Vitória, seu namorado acabou de chegar.

Rafael ao chegar cumprimenta todos e vai até onde está Vitória e Gabriela.

Rafael - eu vim prestar minhas solidariedades a todos em especial a vocês duas, a Vih considerava a Dulce uma mãe e você Gabriela por ser a neta né, meus sinceros sentimentos.

Vitória - obrigada meu amor, obrigada por esta presente neste momento tão doloroso para a gente.

Gabriela - obrigada Rafael, não tá sendo fácil porém agradeço todo o apoio.

Rafael sai com Vitória para conversarem um pouco enquanto Gabriela fica próxima do caixão.

Cena 04/ Cemitério Memorial Parque Maceió/ Manhã.

Antônio Augusto chega com sua esposa Soraya, se dirige para prestar solidariedade à neta da falecida.

Antônio Augusto - foi uma fatalidade isto minha querida porém queria lhes falar que toda a família de Saraiva e morais estará a sua disposição para tudo, lá continua sendo a sua casa, você não ficará desamparada, conte conosco. 

Soraya - exatamente meu anjo, você continuará no seu empreguinho e eu estarei lá para te dar todo o apoio possível.

Gabriela - obrigada patrões, obrigada por estarem arcando com todas essas despesas porque se fosse por min eu não teria condições. 

Antônio Augusto - isto não é mais que nossa obrigação, a Dulce trabalhou naquela mansão por mais de 20 anos não é verdade Soraya?.

Soraya - claro meu amor ( com um sorriso falso).

Antônio Augusto vê de longe Vitória conversar com Rafael.

Antônio Augusto - mais quem é aquele homem conversando com a minha filha?.

Soraya - nunca o vi, porém pelo porte deve ser de um alto nível, o rapaz parece ter classe. 

Antônio Augusto - você o conhece Gabriela?.

Gabriela - nunca o vi na minha vida, talvez ele tenha sido algum conhecido da minha avó ( nervosa ao responder).

Cena 05/ Cemitério Memorial Parque Maceió/ Manhã.

Edgar entra no recinto e faz um sinal chamando Soraya.

Soraya - meu bem o motorista está me chamando, irei ver o que ele quer, só espero que não seja aumento de salário ( rindo).

Antônio Augusto - pode ir Soraya.

A vilã sai, Edgar se dirige para fora e ela o segue, ele deseja ficar a sos com ela.

Cena 06/ Cemitério Memorial Parque/ Manhã.

Soraya - o que você deseja de min Edgar ( com olhar malicioso).

Edgar - nada demais só saber uma coisinha.

Soraya - pois muito bem diga.

Edgar - foi você quem matou a velha né?.

Soraya - você estava no guardo dos empregados ontem ?.

Edgar - estava e ouvi uma discussão sua com ela.

Soraya - sim foi eu a responsável..., ela acabou descobrindo nosso caso e queria contar a todos, eu não desejava descarta-la mais foi o único jeito de calar a boca dela para sempre. 

Edgar - e calou mesmo, fez o certo eu não queria ter essa velha em nosso caminho. 

Soraya - muito menos eu, Eii hoje as 23h viu, quando o meu marido estiver dormindo devido ao remédio eu desço até seu quarto. 

Edgar - okay, tô as ordens patroa.

Soraya - agora eu vou entrar e você saia, vá para o carro, ninguém pode perceber nada sobre nós. 

O motorista sai, o enterro acontece em meio a lágrimas e gemidos por todos, Vitória e Gabriela são as que se sentem mais angustiadas.

Cena 07/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ quarto de Gabriela/ Noite.

Dias depois Gabriela lembra-se da carta deixada por sua avó e resolve a ler.

Gabriela - meu Deus ( lendo a carta), a Soraya está tendo um caso com o Edgar o motorista e está envenenando o senhor Antônio Augusto. 

Ela diante de todas essas revelações, lembra que antes da morte da sua avó, Dulce a entregou a carta e ficou sozinha na mansão com a Soraya.

Gabriela - meu Jesus ( com lágrimas nos olhos), foi essa maldita quem matou minha vó, foi ela, não tem outra explicação. 

Gabriela - só pode ter sido ela ( com olhar de ódio).

A Jovem anda pelo quarto enquanto continua a falar.

Gabriela - isso não vai ficar assim, não vai mesmo, eu vou colocar essa bruxa atrás das grades, ela vai pagar por tudo que fez, eu juro, eu juro.

Gabriela dá uma de Nina de avenida Brasil e enquanto todos tinham saído, ela vai até o quarto de Soraya e Antônio Augusto e instala várias micro-câmeras pelo quarto

Gabriela - essa bruxa vai pagar por tudo que fez, eu farei justiça pela memória da minha avó, isto não ficará impune.

Cena 08/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Tarde.

Dias depois Cristina vai a mansão conversar com sua tia Soraya.

Soraya - quanto tempo minha amada sobrinha não a vejo, me conte as novidades.

Cristina - eu tenho que vir conversar mais com a minha adorável tia, mais nos vimos a pouco tempo no enterro da Dulce, esqueceu ?.

Soraya - não esqueci, mais tenho o maior afeto por você, você é a filha que eu não tenho.

Cristina - e a Vitória titia?.

Soraya - a Vitória é minha filha mais em nada se parece comigo, será que trocaram os bebês na maternidade?( rindo).

Cristina - Quem sabe né (rindo), mais Titia, e o namoro da Vitória a senhora aprovou?.

Soraya - que namoro?, eu não estou sabendo de nada (chocada).

Cristina - sim titia, sua filha está namorando um pobretão viu, que por sinal trabalha na salgados Brasil. 

Soraya - eu não acredito, estou chocada, há , o Antônio Augusto quando souber disso, vai pirar.

Antônio Augusto chega de surpresa na sala.

Cena 09/ Interior/ Salgados Brasil/ Tarde.

Neste meio tempo Vitória estava conversando com seu namorado em sua sala na empresa.

Vitória - Rafael eu tenho medo da reação dos meus pais ao saberem da nossa relação, principalmente a do meu pai.

Rafael - você já deveria ter contato Vitória, a mentira mais cedo ou mais tarde vêm a tona.

Vitória - eu sei disso mais..., não chegou o momento ainda, Eu tenho muito temor da reação deles.

Rafael - e quando irá chegar o momento?, até todos descobrirem pela boca dos outros ( A interrogando).

Vitória - ninguém sabe, somente a minha prima Cristina e a Gabriela mais elas nunca contariam. 

Rafael - será mesmo?, porque você não conta tudo hoje a noite?.

Vitória - eu ainda tenho minhas dúvidas e ansiedades, mais será hoje que irei contar, que Deus me ajude.

Rafael - ele irá ajudar, mais haja o que houve, aconteça o que acontecer ninguém irá impedir o nosso amor.

Vitória - isto é o que me anima meu amor.

Rafael - bom eu agora vou voltar ao trabalho, fica bem e em paz viu.

Rafael beija Vitória e sai de sua sala.

Cena 10/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Tarde.

O empresário ao entrar na sala questiona Soraya e Cristina a respeito de qual assunto estão tratando.

Antônio Augusto - do que vocês estão falando?.

Soraya - sua filha meu bem, sua filha.

Antônio Augusto - o que a Vitória fez dessa vez ?.

Cristina - titio a Vitória está namorando um entregador da empresa, um pobre, um pobretão, o senhor não sabia...?, pensei que a minha prima havia falado a vocês, mais que mentirosa ela em ( com olhar de satisfação).

Antônio Augusto - não não, eu não sabia, há mais esse namoro vai acabar, não quero saber da minha filha namorando um pobre, credo, pobreza pega, pega como sarna.

Antônio Augusto - eu vou agora mesmo ouvir isto da boca dela ( enfurecido).

Cristina - calma tio, não faça nenhuma besteira.

Antônio Augusto sai enfurecido até a empresa, disposto a ter uma conversa com sua filha

Cena 11/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Tarde.

 Cristina e Soraya continuam a dialogar.

Cristina - aí titia posso te contar uma coisa?.

Soraya - claro que sim, conta amo uma fofoca.

Cristina - não é fofoca titia, é sobre sentimentos. 

Soraya - sentimentos?, como assim Cristina.

Cristina - sim titia, eu estou gostando desse tal Rafael, toda vez que o vejo  pessoalmente me dá um fogo, uma coisa estranha.

Soraya - não, eu não acredito você está gostando do tal namorado da sua prima?.

Cristina - estou, eu estou gostando dele, aquele gostoso.

Soraya - Já que você está afim dele arme um plano para acabar com o namoro dele com a Vitória uai, use seus atributos, você sempre foi meu orgulho, você é igual a min (sorrindo).

Cristina -  Você é meu espelho titia, eu estou gostando tanto dele que seria capaz de vender minha alma ao diabo para te-lo, para ter tudo que a Vitória tem.

Um espírito escuro observa tudo e ri.

Cena 12/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Tarde.

Cristina - a vida nunca me deu o que eu mereço, eu quero ser amada, faria e faço um acordo com o diabo para ter tudo o que eu quero.

Soraya - não faça promessas ao diabo, ele pode ouvir e atender seus desejos.

Na cozinha Gabriela grita assustada ao ver a água que estava em uma jarra transforma-se em sangue.

Cristina - o que aconteceu titia?.

Soraya - não deve ser nada, relaxe.

De repente um forte vento paira sobre o local, velas se acendem, o lustre despenca.

Soraya - meu Deus do céu, o que está acontecendo aqui ( com olhar de medo). 

Cristina- titia, minha mão, minha mão titia, está sangrando, sangue de verdade, de onde saiu este sangue, eu não me cortei com nada (gritando assustada). 

As duas se olham e gritam assustadas.

Cena 13/ Interior/ Salgados Brasil/ Tarde.

Antônio Augusto chega "soltando fogo pelas ventas" a empresa, se dirige a sala de Vitória para ter uma conversa séria com a filha. 

Antônio Augusto - nunca pensei que você fosse uma mentirosa garota.

Vitória - do que você está falando pai?.

Antônio Augusto - eu descobri..., descobri Vitória que você está tendo um relacionamento com um funcionário daqui.

Vitória - eu ia lhes contar pai, mais sim estou namorando o Rafael, e espero que o Senhor aprove.

Antônio Augusto - nunca vou aprovar minha filha se envolver com um pobretão desses, que não tem onde cair morto ( cospe no chão), eu tenho nojo de pobreza. 

Vitória - não fale assim meu pai, eu o amo.

Antônio Augusto - eu falo como eu quiser, eu sou dono disso aqui tudo, eu sou teu pai, você vai terminar esse namoro com esse pobre coitado hoje se não...

Vitória - se não o que Senhor Antônio Augusto, vai me bater?, eu escolhi o Rafael, ele pode não ter as melhores condições financeiras, mais ele tem caráter, ele é bom e justo, e vou continuar com ele sim, queira o senhor ou não. 

Rafael chega perto da sala e começa a ouvir a conversar, ele fica do lado de fora ouvindo.

Antônio Augusto - Você não pode ficar com ele minha filha entenda, você é rica, ele é pobre, não dá certo. 

Vitória - da certo sim meu pai, com amor tudo dá certo, olhe, mais olhe bem para min..., o senhor é meu pai, eu sempre vou o respeitar, mais você não vai interferir na minha vida, nem você, nem ninguém vai me impedir de viver esse amor.

Antônio Augusto - eu vou, você não vai ficar com esse pé-rapado não, eu movo céus e terras para te separar dele, primeira coisa que vou fazer é manda-lo para o olho da rua, a segunda eu vou fazer é agora mesmo.

Antônio Augusto tirá o sinto para bater em Vitória.

Vitória- você não seria capaz disso meu pai.

Congela em Vitória encarando seu pai Antônio Augusto.