01. INT. SEXY DEVIL – NOITE
Os trabalhos na Sexy Devil estão perto de começar. No salão principal, algumas meninas conversam sentadas em um sofá de veludo vermelho e outras em pé no bar do salão. Às 20h, Maria do Carmo desce as escadas e se aproxima das meninas no bar. E logo diz, olhando para o relógio dourado em seu pulso.
Maria De Carmo — Expediente iniciado, meninas!
Olhando para a tela do computador ao lado do balcão, ela notifica.
Maria Do Carmo — Pelo visto, hoje vai ser bem movimentado.
Teixeira — Exatamente, Maria do Carmo. Já temos três clientes no nosso site.
Maria Do Carmo — Acorda Yasmin!
Distraída no celular, Yasmin leva um pequeno susto e sorri.
YASMIN — Aí! Maria quase tenho um treco aqui. (riso)
Maria Do Carmo — Yasmin, Clarisse e Jéssica foram as primeiras solicitadas da noite.
Teixeira imprimindo os endereços e entrega a Maria do Carmo.
Maria Do Carmo — Jéssica e Clarisse se deram bem, Hotel de luxo, clientes ricos, aproveitem meninas e façam o trabalho bem feito que as gorjetas serão boas.
Jéssica — Que delícia! Estava mesmo precisando de um pouco de luxo. (beijinho no ombro)
Yasmin — E para onde eu vou?
Maria do Carmo — Você vai para um motel na zona leste, não é lá essas coisas. Aqui os dados certinhos.
Jéssica — Desta vez você não vai luxar, que pena... (ri)
Maria do Carmo — Meninas sem picuinhas, por favor. Agora vão e tentem se divertir.
As três mulheres deixam o bordel Devil Sexy.
02. EXT. Motel Check-In – Noite
Yasmin chega ao local do encontro, um pequeno motel de meio de estrada, localizado a terrenos baldios e pouca iluminação. Fachada com nome Check-In em Led, com algumas letras apagadas e paredes ao redor com mofos e sujeira.
Motorista do UBER — É aqui mesmo, senhorita?
Yasmin — Acho que é... Verifiquei aqui e está tudo certo, endereço e o nome do lugar, tudo certinho.
Motorista do Uber — Sendo assim, Boa noite, Senhorita. De qualquer modo, cuidado, lugarzinho esquisito.
Yasmin — Obrigado, bom trabalho para o senhor.
Yasmin deixa o Uber com o celular na mão e avalia a corrida em cinco estrelas, motorista prestativo, pensou. Logo após, ela entra no motel. Recepcionista está sentada em uma cadeira de plástico, distraída em frente de uma pequena TV no fundo da sala de 4 metros quadrado.
Yasmin — Boa noite... Moça?
Recepcionista — Ah! Desculpe, senhora, estava distraída. Hoje o movimento está um pouquinho fraco por aqui. Bom, você quer um quarto?
Yasmin — Sim, na verdade já tenho uma reserva, aqui está. (mostra o papel da reserva).
Recepcionista — Quarto 14, no final do corredor à direita. Aqui a chave.
Yasmin — Cheguei primeiro?
Recepcionista — Sim, você pode esperar no quarto.
Yasmin entra no quarto, com uma cama de casal, lençóis brancos. Em frente a cama, uma pequena TV com DVD Player e uns filmes pornôs ao lado. Na outra parede, móvel ao lado com um abajur quebrado. Logo, ela senta na cama e espera seu cliente para o programa.
03. INT. Motel Check-In. Quarto 14 – Noite
Alguns minutos depois, batida é ouvida por Yasmin, que levanta da cama e abre a porta.
Pessoa misteriosa — Boa noite, linda. Você deve ser Yasmin, do site?
Yasmin — Pode entrar... Hoje sua noite será de muito prazer.
Pessoa misteriosa — Te contratei pra isso mesmo... Quero aproveitar o tempo ao máximo. (Segura Yasmin e joga na cama com euforia)
Yasmin e pessoa misteriosa trocam beijos molhados com movimentos rápidos. E logo, Yasmin começa a tirar a roupa, seios médios e simétricas a mostra, sendo beijado por cliente.
Yasmin — Você não vai tirar a roupa?
Pessoa misteriosa — Depois... (tirando a calcinha de Yasmin)
Beijos no pescoço de Yasmin, descendo devagar até a vagina. Misterioso começa passando sua língua entorno do clitóris, descendo pelos pequenos e grandes lábios e chupando devagar. Yasmin com braços na cabeceira da cama, gemendo.
Yasmin — Ai, ai, que delícia.
Pessoa misteriosa coloca mão direita na calça e enquanto faz sexo oral em Yasmin, pratica masturbação.
Pessoa misteriosa — Vem aqui, minha linda. (virando Yasmin de costa)
Chegando no ápice da masturbação, pessoa misteriosa coloca mão esquerda no bolso e retira uma lâmina. Introduzindo seu pênis na vagina da garota de programa, ele segura o rosto dela sobre a cama.
Yasmin — Está um pouco forte! Tá machucando.
Yasmin olha com dificuldade para ele, vendo-o em cima dela, movimentando seu corpo em cima dela, cada vez mais rápido.
Pessoa misteriosa — Só um pouco mais, estou quase chegando lá...
Quase perdendo os sentidos com o orgasmo, homem misterioso segura cabeça de Yasmin com mais força e puxa para trás, cortando a garganta dela ali. Ele geme e goza em seguida. Yasmin desfalecendo na cama, com duas mãos no pescoço, engasgando com o sangue e sem voz, ela morre no minuto seguinte.
04. INT. Sexy Devil – Noite
Se arrumando após chegar de um programa, Amanda recebe ligação de sua mãe, Carla.
Amanda (Telefone) — Mãe, estou muito ocupada agora.
Carla (Telefone) — Filha, você quase não aparece mais aqui em casa. O hospital não está te dando folga?
Amanda (Telefone) — Estou pegando vários plantões, mãe, assim sobra mais dinheiro para gente no final do ano.
Carla (Telefone) — Oh, filha. Se tiver apertada, não precisa mandar dinheiro para mim.
Amanda (Telefone) — Você precisa desse dinheiro, se for depender do meu irmão... Mãe, beijo para senhora, preciso ir.
A ligação é encerrada e Amanda limpa lágrima no rosto preste a atender novo cliente.
05. INT. Sexy Devil – Noite
Entrando animada na casa noturna, Jéssica volta do programa.
Jéssica — Tinha champanhe, vinho e tudo mais. Tomamos banho na hidromassagem, foi incrível. No fim, a gorjeta foi muito boa, amei.
Amanda — Muito bem, Jéssica. Ai, eu bem que queria gorjeta generosa. Vou lá tentar a sorte com meu cliente. (ri)
Clarisse também chega do programa e mostra alegria com trabalho feito.
Clarisse — Finalmente uma noite legal. O meu cliente muito simpático e gentil. Foram boas horas com ele.
Jéssica — Assim que gosto.
As duas sobem para o quarto conversando sobre os clientes ricos. Passando por elas, Maria do Carmo vai até o atendimento e conversa com Teixeira.
Maria do Carmo — Não sei por quê, mas hoje tive uma sensação estranha.
Teixeira — Descanse um pouco, você anda trabalhando demais.
Maria do Carmo — Pode ser, vou subir e descansar, qualquer coisa, pode me acordar.
Teixeira — Tá certo.
06. INT. Residência de Érica – Madrugada
Érica está sentada na mesa de jantar, com uma taça de vinho na mão. Ali, ela vê sua irmã chegando animada, mas logo tudo fica escuro e só se ouve gritos.
Érica — Daniela! Daniela!
Daniela — Socorro! Irmã, me salva! (grito)
Érica acende lanterna do celular e pessoa misteriosa está levando sua irmã para fora.
Daniela — Não deixa, não me deixar ir... (grito)
Érica pega arma no escuro, desesperada e atira várias vezes.
A luz volta e ilumina apartamento. Daniela está no chão, com sangue ao redor. Érica corre e grita.
Érica — Não, não! (grito)
Naquele instante, ela acorda assustada e soando frio.
Érica — Outro pesadelo! Quando isso vai parar?
Na cama de casal, Érica fica pensativa sozinha.
07. INT. Sexy Devil – Madrugada
Terminando o expediente, Maria do Carmo sente falta de Yasmin e se preocupa.
Maria do Carmo — Yasmin não voltou?
Teixeira – Nenhum sinal dela.
Sentada em um sofá aveludado e cigarro entre os dedos, Jessica brinca com sumiço da colega.
Jéssica – Ela deve estar fazendo programa por fora, dona Maria. Se eu fosse você, ficaria de olho nela.
Julia – Você sempre azeda, Jéssica. Ela nunca se atrasou assim.
Maria do Carmo – Isso é verdade. Yasmin sempre deu sinal de vida. Olha, o celular está fora de área ou desligado.
Maria do Carmo fica pensativa.
Passagem de tempo. Ruas de São Paulo, movimentos de carros em alta velocidade, amanhecendo e sol surgindo.
08. INT. Delegacia – Manhã
Delegado Rodrigo Duarte chega à delegacia, cumprimenta a todos. Sorridente para mais um dia de trabalho, entra em seu escritório, pega uma xicara com sublimação escrita “papai do ano” e enche de café.
Delegado Rodrigo – Bom dia, pessoal! O que temos para hoje?
Policial Carlos – Delegado, esta madrugada foi muito tranquila nesta região, pelo menos. Uma briga de bar e uma ocorrência de violência doméstica.
Delegado Rodrigo – O pessoal do plantão só descansou.
Policial Carlos – A gente que fica com a bronca do dia.
09. INT. Delegacia – Manhã
Maria do Carmo entra na delegacia e abre boletim de ocorrência.
Policial Carlos – Bom dia, senhora. Em que posso te ajudar?
Maria do Carmo – Quero fazer um boletim de ocorrência. Uma funcionária, Yasmin, não deu sinal de vida há mais de 10 horas. Estou seriamente preocupada, ela nunca tinha feito isso.
Policial Carlos – Preencha essa ficha aqui com seus dados. E abriremos o boletim. Caso Yasmin não apareça nas próximas 24 horas, uma investigação será iniciada. Mas normalmente, a pessoa aparece bem e salva bem antes disso.
Maria do Carmo – Que Deus te ouça.
Dias depois...
10. INT. Sexy Devil – Noite
Pouco tempo antes do expediente, as garotas estão no camarim se arrumando para mais uma noite de trabalho. Elas colocam roupas apertadas, curtas e se maquiam enquanto conversam sobre sumiço de Yasmin.
Julia – Yasmin não apareceu ainda.
Jéssica – Não duvido que ela tenha aproveitado tanto, que perdeu a noção do tempo.
Julia – Isso não faz sentido. Já se passaram quase 48 horas. Ninguém dorme tanto, nem sobre efeito de drogas.
Clarisse – Penso igual. Amanhã vou até a casa dela, se ela tiver lá ou pelo menos alguém pode saber onde ela se meteu.
Amanda – E a polícia até agora não falou nada, acho que eles nem estão investigando.
As meninas descem para o salão e aguarda abertura do estabelecimento e encontram Maria do Carmo pensativa, sentada no bar com os dedos tocando no balcão, sequencialmente e repetidas vezes.
Clarisse — Maria do Carmo tenta ficar calma, Yasmin vai aparecer.
Maria do Carmo — Estou aflita, pois nenhuma informação recebi dos policiais sobre o B.O. Eles dizem que começam uma investigação após 24h, mas até agora nada. A nossa profissão é perigosa e isso me preocupa bastante. Yasmin, assim como todas vocês, fazem parte da minha família. Só tenho esse lugar e vocês.
Amanda — Vai ficar tudo bem, você vai ver.
Jessica — Está na hora do expediente, vamos esquecer um pouco da Yasmin. Como já falei, acho que isso é para faltar o trabalho e não quer se justificar.
Maria do Carmo — É, espero que sim. Agora é melhor focar no trabalho, que é o nosso sustento. Bom trabalho meninas e sempre atentas.
Elas se dispensam pelo salão e Sexy Devil é aberto.
11. EXT. Motel Go – Noite
Já estava perto da meia-noite e Renata chegava ao motel Go. Olhando para os dois lados, atravessa uma Rodovia e nota a escuridão por ali.
Renata — Meu Deus, aqui é bastante deserto e escuro. (nervosa)
Recepcionista — É que ontem, algum imbecil quebrou as lâmpadas dos postes daqui. A empresa elétrica vem amanhã ajeitar isso.
Renata — Nossa, tinha um homem estranho rondando aqui, apressei até os passos.
Recepcionista — Que bom, que foi apenas um susto. Você vai pedir um quarto?
Renata — Já tenho uma reserva, em nome de Tiago Nunes.
Recepcionista — Quarto 10, no final do corredor a esquerda. As chaves e se divirta.
Renata — Obrigado.
12. INT. Motel Go. Quarto 10 – Noite
Renata se senta em uma poltrona bege e começa a observar o quarto, que tem paredes vermelhas, uma cama de casal em formato de coração e um espelho em cima da cama. Alguns minutos depois, batida leve na porta. Renata levanta, abre porta e avista seu cliente da noite. Ele entra animado e eufórico, pegando nas nádegas de Renata.
Pessoa Misteriosa — Desculpa por fazer você esperar. Fiquei mais tempo no trânsito que imaginava, mas agora não quero perder tempo. (risos)
Renata — Você tem razão, vamos aproveitar nossas horas de prazer.
Pessoa Misteriosa — Exatamente, minha vida.
Pessoa Misteriosa agarra Renata, toques rápidos pelo corpo e beijos no pescoço de Renata. Ela tira sua roupa enquanto é beijada. Logo nua, deita na cama e aguarda seu cliente tirar a roupa. Pessoa misteriosa tira o casaco e coloca ao lado da cama, se sobe em cima dela.
Renata — Que animação, rapaz!
Pessoa Misteriosa — Você não faz ideia...
Sexo começa com Pessoa Misteriosa inserindo pênis com camisinha na vagina de Renata e com a mão direita na nuca da profissional de sexo.
Pessoa Misteriosa — Vira agora, gostosa. Quero te pegar de costa. Estou quase chegando lá...
Renata vira para o colchão e pênis é introduzindo lentamente, com movimentos lentos para frente e para trás, enquanto Renata faz gemidos para animar o cliente, ele começa a aumentar a velocidade e segura pescoço de Renata e com leves mordidas nas costas, seus olhos reviravam de prazer. Renata se vira de frente e as duas mãos dele vão parar no pescoço de Renata, apertando levemente, até o ápice. Naquele minuto, ele muda de comportamento, com olhos levemente revirados, pessoa misteriosa vai apertando pescoço de Renata e aumentando a força.
Renata — Chega com isso, está machucando. Você... para... socorro... (dificuldade na voz)
Pessoa Misteriosa enforcando Renata com força, que se rebate na cama, voz baixa e com dificuldade.
Renata — Socorro! Socorro!
Pessoa Misteriosa joga força do corpo nos braços e Renata perde a consciência. Levanta e pega a faca em seu casaco, se deitando em cima de Renata e cortando a garganta. Sangue escorre pela cama. Pessoa Misteriosa levanta, extasiada, respiração moderadamente ofegante. Respira fundo, veste casaco e deixa o quarto. Sem demora, volta com uma grande mala de viagem.
Pessoa Misteriosa — Nunca me senti tão... Energia renovada, minhas forças restauradas, que delícia. Agora a hora mais chata, hora de fazer a faxina, mas vale a pena.
Passagem de tempo, nuvens se movimentando rapidamente, estrelas sumindo, céu se iluminando, nascer do sol.
13. INT. Delegacia – Manhã
Érica chega de Hotel Check-in com filmagem de câmeras de segurança.
Érica — É a recepcionista não registrou a saída da tal Yasmin. Segundo ela, a garota de programa pode ter saído sem avisar, mas peguei a copia das filmagens e vou analisar.
Delegado Rodrigo — Passe as filmagens para Felipe, ele ficará com esse caso.
Érica — Está bem.
Érica entra na sala de Felipe Lima e entrega o pendrive com as filmagens.
14. INT. Delegacia – Manhã
Helena entra na delegacia desesperada, Santana se prontifica.
Santana — Senhora, o que aconteceu? Você está nervosa, você foi assaltada?
Helena — Não... (respira fundo) ... Eu não consigo falar com minha filha. Acordei de madrugada com uma dor no peito, eu senti uma coisa muito estranha e veio à mente minha filha, Renata. E desde então, eu ligo e nada, ela sumiu.
Santana — Calma, senhora. Qual foi a última vez que você falou com ela?
Helena — Ontem de manhã, ela não mora comigo, mas falei pelo aplicativo de mensagem, conversamos normal.
Santana — Você pode abrir ocorrência, mas acredito que não deve nada demais, as vezes os jovens dormem demais.
Helena — Vou sim, vocês precisam encontrar minha filha, eu não estou bem. Ela é uma menina muito estudiosa e nem vai as festas, é faculdade e casa.
Santana — Aqui a ficha. Devo informar que uma investigação deve ser aberta só daqui as 24 horas. É comum que os sumiços sejam por festas e por motivos bobos, pequena parcela é algum crime, então acalme-se um pouco.
Helena segue preocupada com a filha e pressiona policial.
Helena — Cada segundo que passa pode custar a vida da minha filha, mãe não se engana, estou com coração apertado.
Santana — É só o procedimento. Estou seguindo-o, agora que já estamos com o boletim, só aguardar para um desfecho positivo.
Érica avista a cena do ambiente ao lado e fica pensativa. Helena deixa a delegacia minutos depois.
15. INT. Delegacia – Manhã
Érica Silva chama Santana e recebe o boletim de ocorrência do novo desaparecimento.
Santana — A filha está não respondeu as mensagens hoje, a senhora se desesperou. (ri)
Érica — Não ri, pode ser algo sério.
Santana — Faz o registro do B.O, por favor.
Érica faz registro no sistema e decide conversar com o Delegado Rodrigo Duarte.
Érica Silva — Delegado, uma coisa me chamou a atenção hoje...
Rodrigo — Pode entrar.
Érica Silva entra na sala, ambiente com ar condicionado, porta de vidro, uma mesa grande com papel, caneta, um computador e a xícara em cima. Delegado sentado na cadeira confortável e com celular na mão, olhando fixamente para tela.
Érica — Recebemos mais uma ocorrência de desaparecimento. Já são duas mulheres desaparecidas em dois dias. Penso que pode ter alguma ligação, não é comum isso acontecer.
Rodrigo Duarte — Acho uma ideia precipitada, nem podemos considerar nenhuma ligação nos casos.
Érica — Entendo, mas achei estranho e tive uma intuição.
Rodrigo Duarte — De qualquer maneira, aguardaremos. Érica, a propósito, ligue para Maria do Carmo e verifique se ela teve alguma notícia de Yasmim. A partir daí, vamos fazer o trabalho com cautela.
Érica — Entendo.
Érica deixa a sala, volta a sua mesa e olha para o porta retrato de sua irmã, Daniela, no canto direito da mesa e fica pensativa.
Érica (pensamento) — Nenhuma mulher deveria perder sua vida tão precocemente... Quem sabe o que fizeram com você... Quem quer que seja vai ser encontrado, nem que custe minha vida...
FIM DO EPISÓDIO.
