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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

TROIA: ORIGENS — CAPÍTULO 13

CAPÍTULO 13

Cena 01/ Interior/ Sala de tribunal/ Manhã.

Soraya pisca o olho para Margarida, o promotor começa a interrogar a serviçal.

Juiz Martins - pode iniciar as perguntas promotor.

Promotor - obrigado vossa excelência, o que a Sra tem a dizer do acontecido já que é governanta na casa?.

 Margarida - eu só tenho a dizer que a senhora Soraya é inocente, todas essas acusações são falsas.

Promotor - tem certeza do que está afirmando, não se pode mentir perante o tribunal. 

Margarida - certeza absoluta disso, Soraya é uma vítima nesta história, a Dulce era uma mal-amada, sempre teve um ar de superioridade na mansão, ela era apaixonada pelo senhor Antônio Augusto, e junto com o Edgar tramaram tudo.

Juiz Martins - mais algo a perguntar promotor?.

Promotor - mais nada senhor juiz.

Juiz Martins - sendo assim a testemunha pode se retirar, recesso de 30 minutos ( batendo no martelo).

Todos saem da sala, Gabriela tira satisfações com Margarida e lhes dá um tapa, Antônio Augusto promete ter uma conversa com a governanta na mansão, ele fala em tom de arrogância.

Cena 02/ Interior/ Tribunal/ Tarde.

Antônio Augusto - e agora?, aquela cobra está se safando.

Gabriela - calma, ainda tenho uma ideia para o jogo virar.

Vitória - qual?.

Gabriela - deixem comigo!.

Gabriela sai em direção até Edgar que é a próxima e última testemunha.

 Edgar - se você veio me culpar pela morte da sua avó é melhor sair !.

Gabriela - não vim te culpar, vim pedir que você fale a verdade, somente a verdade, você sabe de tudo e é a grande chave para a Soraya ser condenada ou inocentada.

Ele olha para ela com olhar de dúvida.

Edgar - eu vou pensar, irei pensar no assunto, é melhor você sair, a Soraya e o advogado estão se aproximando. 

Gabriela - Ok.

Edgar fica bastante mexido com as palavras de Gabriela.

Cena 03/ Interior/ Sala de tribunal/ Tarde.

O Juiz pede que entre a última testemunha do caso.

Juiz Martins - que entre na sala, o Senhor Edgar dos Santos, suposto amante da ré.

Edgar a dentra no tribunal, senta-se e é interrogado.

Promotor - é verdade que você tinha um caso com a senhora Soraya?, é verdade também que você sabia que ela envenenava o marido dia após dia ?.

Edgar - sim é verdade, nos tínhamos um caso a mais de 3 anos, e sim ela enveneva o marido. 

Promotor - estão vendo juri ele admite que realmente tinha um caso com a mulher do seu patrão e que a mesma enveneva o marido. 

Soraya - isto é um absurdo, covarde, mentiroso. 

Juiz Martins - ordem no tribunal, ordem, prossiga promotor.

 Promotor - você sabe de algo da morte da Senhora Dulce?, sabe quem seria o responsável...

Edgar - a Soraya matou a senhora Dulce, eu sou a testemunha viva, eu estava na mansão e ouvi tudo, a madame empurrou a velha escada a abaixo, esta mulher é má e a perdição de qualquer homem.

Juiz Martins - obrigado pelo depoimento, pode se retirar.

Edgar sai da sala, Gabriela contente demonstra agradecimento ao mesmo com um simples sorriso discreto.

Juiz Martins - vamos entrar em recesso por mais 30 min para que o juri decida entre si a sentença.

Cena 04/ Interior/ Sala de tribunal/ Tarde.

O Juiz está com o veredito em mãos.

Juiz Martins - peço que todos levante-sem !. 

Todos levanta-sem apreensivos.

Juiz Martins - por decisão unânime, eu declaro a ré Soraya de Saraiva e morais condenada a 30 anos de prisão em regime fechado. 

Soraya - eu?, que cachorrada foi essa, eu não mereço este final não, não mereço ( aos gritos).

Juiz Martins - caso encerrado (batendo o martelo).

Gabriela, Antônio Augusto e Vitória se aproximam de Soraya.

Gabriela - finalmente a justiça foi feita, que você apodreça na cadeia vagabunda. 

Antônio Augusto - você nunca mais verá a luz do sol, sua quenga, que os ratos comam seu corpo na sela.

Vitória - mamãe eu prometo ir te visitar quando puder, afinal você é a minha mãe.

Soraya - há me poupe Vitória, você sempre foi um fardo para min, menina nojenta e toda melosa, eu não quero suas visitas, quero distância de você e não me chame de mãe.

Gabriela - quanta maldade com a própria filha.

Soraya - calada criola, e eu irei me vingar de todos vocês podem anotar, mais cedo ou mais tarde vocês irão ouvir falar de min.

Soraya é levada pelos policiais, Gabriela ao sair agradece a Edgar, ela avista de longe o delegado Eduardo e seu coração bate forte.

TROIA: ORIGENS/ CAPÍTULO 13/ PARTE 05.

Cena 05/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Noite.

Antônio Augusto ao chegar na mansão manda embora Margarida.

Antônio Augusto - O que você está fazendo aqui ainda, vá embora sua traidora, nunca pensei que você seria capaz disso.

Margarida - ninguém te aguenta Antônio, velho chato, feio e amargurado, a dona Soraya quem estava certa de procurar outro macho.

Antônio Augusto - calisse e vá embora, rua serviçal. 

Margarida - eu irei porém vou procurar meus direitos. 

Antônio Augusto - vai procurar teus direitos no quinto dos infernos ( gritando).

Margarida sai da mansão, Gabriela desce as escadas depois de arrumar o quarto de Vitória.

Antônio Augusto - venha cá Gabriela!.

Gabriela - pois não senhor.

Antônio Augusto - você tem se saído muito bem cuidando da Vitória e da casa por isto apartir de hoje você será a nova governanta dessa mansão.

Gabriela - há senhor eu não tenho nem palavras para agradecer, estou emocionada, obrigado, muito obrigado. 

Gabriela feliz da vida conta logo a novidade a Vitória.

Cena 06/ Maceió/ Rua da garça torta/ Noite.

Começa a cair um grande temporal na capital Alagoana quando ocorre um acidente.

Cristina - é titia dessa vez Você se lascou mesmo, foi pressa, mais eu a amo da mesma maneira, ligar este som.

Começa a tocar *Fake amor" de Melody.

Cristina - eu estou feliz da vida com a Vitória está sofrendo, depois preciso começar a investir no Rafael, prestar meu ombro amigo. 

Ela começa a cantar a música bem alto, dirige em alta velocidade quando atropela alguém.

Margarida - nãooooooooooooooo. 

Cristina - Que droga acho que acabei mandando alguém lá para baixo. 

A sobrinha de Soraya desce do carro e se assusta.

Cristina - mais tinha que ser logo você Margarida na rua, não queria fazer isto mais aconteceu né, ninguém manda ser tão distraída. 

Cristina verifica o pulso da governanta.

Cristina - é, infelizmente você morreu, enfim preciso ir, mande um beijo para o mestre lá de baixo.

Cristiana entra no carro, segue seu caminho e deixa o corpo de Margarida estendido no chão enquanto a chuva cai.

Cena 07/ Interior/ Casa de Rafael/ Noite.

Uma semana depois Gabriela sai da mansão as escondidas e vai até a casa de Rafael entregar mais uma carta de Vitória.

Rafael - pensei que você não iria vir mais Gabriela, e a Vitória como está?.

Gabriela - não pude vir antes, você viu muitas coisas aconteceram, o caso da Soraya e tudo mais, quanto à Vitória ela está bem, eu trouxe mais uma carta, até parece que voltamos ao século passado ( rindo).

Rafael - realmente, mais cadê a carta, estou ansioso ( sorrindo).

Gabriela entrega a carta e Rafael lê emocionado, em seguida ele escreve outra de volta para entregar a Vitória.

Rafael - aqui está mais uma para você entregar a ela, eu vou te adiantar e peço que você ajude a Vitória. 

Gabriela - se puder, ajudarei sim.

Rafael - eu marquei um encontro com a Vitória para daqui 3 dias na cafetaria pássaro de fogo, tá aí tudo escrito, este local é bastante longe da mansão e da salgados Brasil, eu não aguento mais ficar sem ve-la.

Gabriela - é bastante arriscado, mais eu irei ajuda-la sim, só não poderei ir com ela afinal Antônio Augusto irá desconfiar.

Rafael - claro, mais entregue a carta e explique tudo certo.

Gabriela - Ok Rafael, agora preciso ir, até mais.

Rafael - até minha amiga.

Gabriela sai da casa de Rafael.

Cena 08/ Benedito Bentes 1/ Rua/ Noite.

Gabriela quando estava no ponto de ônibus é surpreendida por assaltantes.

Assaltante - paradinha gatinha, passa tudo o que tem aí, caso contrário você irá se dar mal, bora, bora.

Gabriela - calma, tá aí todo o dinheiro.

Assaltante - eu quero além disso, estou com vontade de outra coisa, vamos aqui no beco gatinha.

o bandido tenta agarrar Gabriela, ela reage.

Gabriela - eu não quero, para fedido, sai fora.

Assaltante - olha só, quieta piranha, eu vou te pegar e é agora, caso contrário!.

Gabriela - caso contrário o que seu fedido?.

Assaltante - caso contrário eu te mato agora mesmo meu doce.

Ele tira a arma e aponta para a cabeça de Gabriela e vai a empurrando ao beco.

TROIA: ORIGENS/ CAPÍTULO 13/ PARTE 09.

Cena 09/ Benedito Bentes 1/ Rua/ Noite.

Para a sorte da jovem o delegado Eduardo fazia ronda naquela noite e vê tudo de longe.

Delegado Eduardo - uma tentativa de estrupo está prestes a acontecer, acelera Thiago, acelera ( batendo no carro).

Thiago - pode deixar.

Eduardo se aproxima, o assaltante está de Costas agarrado a Gabriela.

Delegado Eduardo - solte a garota meliante, agora!.

Assaltante - venha fazer...

Ele corre com Gabriela, o delegado corre atrás e atira ao alto.

Gabriela - socorro, Socorro. 

Assaltante - calada, se não eu te mato agora mesmo.

O delegado encurrala o bandido.

Delegado Eduardo - agora você não tem saída, fim da linha bandido. 

Assaltante - se vocês não me deixarem ir, eu fuzilo ela agora ( com a arma apontada na cabeça de Gabriela). 

Delegado Eduardo - Ok ( colocando a arma no chão).

O bandido solta Gabriela e corre, Thiago dispara um tiro na perna do meliante que cai.

Delegado Eduardo - bom trabalho policial, agora acione o Samu e faça o procedimento padrão.

Gabriela abraça Eduardo.

Cena 10/ Benedito Bentes 1/ Rua/ Noite.

Delegado Eduardo - calma jovem, passou já, e estamos vivos né?.

Gabriela olha para ele e o reconhece.

Gabriela - você?, lembra de min delegado?.

Delegado Eduardo - e como eu poderia esquecer desse semblante, que bom que nos reencontramos mesmo que tenha sido nesta situação. 

Gabriela - eu digo o mesmo e obrigado por salvar a minha vida.

Delegado Eduardo - é o meu trabalho né, agora eu irei te levar na mansão onde você trabalha, ainda lembro o caminho. 

Gabriela - não precisava, mais eu aceito.

Delegado Eduardo - Então vamos.

Eduardo manda Thiago voltar a delegacia na viatura e leva Gabriela até a mansão em seu carro.

Delegado Eduardo - chegamos, até qualquer dia.

Gabriela - até delegato, ops delegado.

Eduardo rir, Depois disso o delegado Eduardo e a neta de Dulce começaram a sentir algo um pelo outro.

Cena 11/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Noite.

Gabriela vai até o quarto de Vitória e repassa a carta e o recado de Rafael.

Vitória - você demorou em amiga, já estava ficando preocupada, aconteceu algo?.

Gabriela - aconteceu sim Vitória, um assaltante lá do bairro do Rafael tentou me estrupar e me asaltar, mais graças à Deus bem na hora estava tendo ronda de um delegado que eu conheci através do caso da minha avó, ele literalmente me salvou, depois te falo mais profundamente sobre o assunto.

Vitória - tá ok amiga e o Rafael como está?.

Gabriela - mais apaixonado do que nunca, ele te enviou outra carta e marcou para vocês se verem daqui a três dias.

Vitória - mais como?, ele está louco.

Gabriela - eu pensei o mesmo na hora, mais eu irei te ajudar a sair, ele marcou em uma cafeteria bastante longe daqui e da empresa da família, uma tal de pássaro de fogo.

Vitória - eu deveria não ir, para não arriscar a vida dele, porém meu coração acelera só de ouvir o nome dele, eu irei e que Deus nos ajude.

Gabriela - eu vou te ajudar boba também, vai dar tudo certo e te garanto que no final dessa história vocês serão felizes.

Vitória - que os anjos digam amém. 

Gabriela sai e Vitória lê a carta.

Cena 12/ Interior/ Casa de Eduardo/ Manhã.

O delegado está distraído na mesa do café enquanto sua mãe conversar.

Dona Zefinha - como eu estava dizendo as coisas nesse país tão pela hora da morte literalmente, esses dias fui na feira e o kg da tomate estava 3 reais, um absurdo.

Eduardo - hehehehehe ( sem prestar atenção).

Dona Zefinha - filho semana que vêm preciso visitar sua tia Leima, você irá me levar né, ela mora lá no interior do estado, em mata grande.

Eduardo - ela é tão linda né ( com os olhos brilhando e um sorriso bobo).

Dona Zefinha - ela quem garoto?, sua tia, ela é muito da feia, mais fazer o que né é parente. 

Eduardo - há é, ela mesma, pois eu acho minha tia linda e pare de falar mal do povo mãe. 

Enquanto isso na mansão, Gabriela também está no mundo da lua.

Gabriela - ele é tão forte, bonito e valente, ontem foi o meu herói.

Ela está na cozinha cortando legumes.

Gabriela - para de pensar em homem Gabriela, você não pode se apaixonar de novo, lembre-se da última vez no que deu.

Antônio Augusto entra.

Antônio Augusto - bom dia!.

Gabriela - aí que droga cortei meu dedo( da um leve grito de dor).

Antônio Augusto - você não precisa cozinhar mais, esqueceu que é governanta agora?, e pelo que noto você está com um sorriso bobo, algo aconteceu de bom ?.

Gabriela - há senhor quer coisa melhor doque ser promovida e ter o salário aumentado neste país?.

Antônio Augusto - não, não tem (rindo).

Cena 13/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Manhã.

Dias se passam, o momento do encontro chega.

Gabriela - pode ir agora, pega um taxi, eu disse ao seu pai que você iria a igreja hoje, vai logo, Deus te acompanhe. 

Vitória - obrigada amiga, tô indo.

Gabriela - por nada, fale baixo e não demore viu.

Vitória - certo, me da um abraço, estou tão feliz (sorridente).

Gabriela - dou, vem cá.

As duas se abraçam.

Gabriela - agora vai, viva o seu amor e seja feliz. 

Vitória sai da mansão, Cristina que ia chegando para visitar a prima acha estranho a filha de Soraya ir de táxi e resolve a seguir.

Cristina - sinto cheiro de romance no ar, aí que nojo.

Cena 14/ Interior/ Cafeteria Passaro de fogo.

Vitória desce do taxi, Cristina estaciona o carro na frente do estabelecimento e fica de espreita observando tudo.

Rafael - Vitória, é você mesmo quanto tempo, eu estava morrendo de saudades meu amor.

Ele corre e a abraça.

Vitória - eu nem acredito que estou te vendo Rafah, está mais lindo que nunca. 

Rafael - há Vitória, finalmente você está em meus braços de novo, agora senta amor.

Rafael puxa a cadeira para a sua amada, eles conversam um pouco, em seguida se beijam.

Vitória - eu devo estar sonhando, que beijo bom o teu, você é o meu amado.

Rafael - e você a minha amada, que bom que a Gabriela está nos ajudando né?.

Vitória - sim, ela está sendo um anjo.

Rafael - Vitória que tal irmos até uma pracinha que tem aqui depois de comermos algo aqui?.

Vitória - perfeito! ( sorridente).

Eles logo após tomarem um café com bolo de mandioca saem.

Cena 15/ praça Marta/ Maceió/ Manhã.

Ao saírem, Cristina observa tudo e constata sua tese.

Cristina - xeque mate, acertei, eu sabia que tudo isto estava muito estranho, agora vou segui-los, vamos ver para onde os pombinhos vão ( com olhar de sarcasmo).

Enquanto eles andam de mãos dadas, Vitória nota algo.

Vitória - este carro preto está nos seguindo ou é impressão minha?.

Rafael - é impressão sua meu amor, vamos é logo ali.

Vitória - tá bom né ( rindo).

Eles chega na praça, senta-sem, Cristina fica de Botuca vendo tudo quando resolve ligar para Antônio Augusto.

Cristina - aí que fofos, aí que lindo, aí que romântico mais está na hora de acabar né?.

A vilã então pega seu telefone e faz a ligação.

Antônio Augusto - O que deseja Cristina, fala logo que estou apressado.

Cristina - titio o Senhor não sabe da última, neste exato momento sua filha está aqui em uma praça com o tal Rafael. 

Antônio Augusto - é o que?, eu estou indo agora mesmo para aí, diga onde é.

Cristina - ok titio, porém não fale que foi eu quem falei.

A sobrinha de Soraya passa tudo certinho e Antônio Augusto pega seu carro e vai até o local.

Cristina - é priminha a casa caiu para você hoje, seu sofrimento é minha alegria ( rindo).

O casal está aos beijos quando o vilão chega.

Antônio Augusto - ora, ora, eu acho que estraguei a ceninha romântica de vocês  né ? ( com os olhos cheios de ódio).

Congela no rosto de Antônio Augusto vendo que Vitória está junta com Rafael.