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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

TROIA: ORIGENS — CAPÍTULO 12

CAPÍTULO 12/

Cena 01/ Interior/ Delegacia/ Tarde.

Gabriela com as imagens e a voz da confissão vai até a delegacia, enquanto isso Soraya e Edgar ficaram na cama fazendo vocês sabem o que.

Gabriela - eu vim prestar uma  denunciar a mulher que matou minha avó delegado.

Delegado Eduardo -  de quem você está falando?.

 Gabriela  - a senhora Soraya de Saraiva e morais, esposa do dono da salgados Brasil.

Delegado Eduardo - ok, mais quais são as provas bela moça.

Gabriela mostra as confissões de Soraya que seu pen-drive capturou através das câmeras instaladas no quarto da suspeita.

Gabriela - aqui estão as provas delegado, quero justiça, justiça pela morte da minha avó.

Delegado Eduardo - vamos agora mesmo prender essa assassina e livrar este homem de ser morto né, pois aí ela também confessa que está envenenando o mesmo.

Gabriela - posso ir com vocês, quero ver essa mulher pagando por tudo que fez. 

Gabriela e o delegado se olham e ele responde.

Delegado Eduardo - pode sim, vamos.

Enquanto Eles saem da delegacia, Soraya e Edgar estão aos amassos.

  Edgar  - você não acha perigoso estarmos fazendo isto a tarde?.

 Soraya - não, era melhor a noite, mais a vontade falou mais alto e o Antônio Augusto só chega a noite, relaxa amor.

Cena 02/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Tarde.

 Antônio Augusto sai da empresa mais cedo e acaba flagrando sua mulher com outro homem.

Antônio Augusto - mais o que é isso?, que safadeza é essa aqui na minha casa, na minha cama, há mais eu mato vocês dois e é agora...

Antônio Augusto bastante nervoso,  parte pra cima de Soraya, lhes dar uma surra daquelas.

Antônio Augusto - sua quenga, você está me traindo com outro macho, eu vou te matar.

Soraya - me solta, não é nada disso que você está pensando (sendo enforcada).

Antônio Augusto - Você vai sair dessa casa sem nada sua vagabundo, ( a batendo muito), isso é pra você aprender.

Soraya - me solta, eu já estou cheia de ematomas, Edgar faça algo inútil. 

Edgar - em briga de marido e mulher ninguém mete a colher, tô fora.

Antônio Augusto - há mais você merece um soco também.

Antônio Augusto pega Soraya pelos cabelos e a arrasta descendo as escadas

Antônio Augusto - vá embora daqui, sua quenga, você é uma quenga, sempre foi.

Vitória em seu quarto ouve o barulho e se assusta.

 Vitória - meu Deus o que está acontecendo?, é a voz dos meus pais, o pau deve tá torando lá em baixo e eu sem poder fazer nada.

Cena 03/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Tarde.

Minutos depois a polícia entra e da voz de prisão a Soraya.

Delegado Eduardo - Senhora Soraya de Saraiva e morais.

Antônio Augusto - é essa aí que o Senhor está vendo.

Delegado Eduardo - a senhora está pressa. 

Soraya - pressa eu?, mais por que?, pelo que (desesperada).

Delegado Eduardo - a senhora matou a empregada Dulce que trabalhava aqui, e também por esta envenenando seu marido. 

Antônio Augusto - é o que homi, há mais é agora que eu te mato mesmo.

Antônio Augusto derruba Soraya no chão e lhes dá outra surra, os policiais os separam.

Delegado Eduardo - nada de violência aqui por favor, caso contrário vai todo mundo presso.

Gabriela olha pra Soraya e cospe em seu rosto.

Gabriela - foi eu que implantei câmeras em seu quarto Dona Soraya, eu já sabia que você tinha matado minha avó, só faltava as provas, agora sua casa caiu cobra.

Soraya - eu nunca fiz isso garota, eu sou inocente, eu amo a minha linda e querida família. 

Delegado Eduardo - seu plano era matar seu marido?.

Soraya - claro que não, eu dava a ele sim um remédio a noite, porém era e é um calmante por conta das muitas preocupações que um empresário como ele se tem, quanto ao edgar tínhamos um caso sim.

Edgar - ela sempre disse que o marido não dava no coro (rindo).

Antônio Augusto - agora eu te pego também viu, cale a sua boca ( lhes dando um tapa).

Delegado Eduardo - parém de baderna, a senhora Soraya de Saraiva e morais esta pressa.

O Delegado Eduardo leva a meliante algemada até a delegacia.

Cena 04/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Noite.

No quarto de Vitória, Gabriela conta tudo o que aconteceu durante o dia.

 Gabriela - foi a sua mãe a responsável pela morte da minha avó Vitória. 

 Vitória - não acredito que foi ela, como você descobriu ( surpresa).

Gabriela - a minha avó na noite que foi morta me entregou uma carta e pediu para eu abrir caso acontecesse algo com ela.

Vitória - prossiga (curiosa e triste ao mesmo tempo).

Gabriela - foi aí que lembrei desta carta, ao le-la descobri que sua mãe envenenava seu pai e tinha um amante, ao saber disso liguei os pontos e descobri que foi ela quem matou minha avó.

   Vitória - ela envenenava o meu pai também então, minha mãe é uma pilantra e assassina, como pode?, meu Deus.

 Gabriela - ela já foi pressa, agora é esperar o julgamento.

Vitória - eu tô muito triste com tudo isso, uma mãe assassina, um pai crápula, que família em, tô me sentindo tão sozinha. 

 Gabriela - enquanto tudo não se resolve eu estarei aqui, você se tornou a minha melhor amiga, seu pai só não pode nem sonhar com isso.

Vitória - sim, caso contrário ele te mandaria embora e eu nunca mais teria notícias do Rafael.

Cena 05/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Manhã.

 um mês depois chega o julgamento de  Soraya, Antônio Augusto resolve soltar a filha.

Antônio Augusto - como você tem se comportado bem neste período está solta, porém caso volte a encontrar aquele maldito coisas piores acontecerão (com olhar amargo).

Vitória - claro meu pai, eu entendi perfeitamente e agora vejo que o Rafael não é para min.

Antônio Augusto - por favor não fale este nome aqui. 

Vitória - certo meu pai (abaixando a cabeça).

Gabriela os interrompe.

 Gabriela - já está na hora de irmos Sr. 

Antônio Augusto - Sim, vamos ver  a derrocada da Soraya, eu irei em um carro e vocês em outro, Gabriela se importa em dirigir ?.

Gabriela - não Senhor, será um prazer.

Gabriela pega Vitória pelo braço e segue até o carro.

Cena 06/ Interior/ Carro / Manhã.

As duas conversam durante o percurso até o tribunal.

 Gabriela - viu que se você demonstrasse que esqueceu o Rafael o seu pai iria te soltar?.

 Vitória - mais foi e está sendo difícil mentir para ele.

Gabriela - eu imagino, mais foi a única solução para te tirar daquele cárcere. 

Vitória - eu não paro de pensar um único dia nele, neste período você não foi mais ver ele.

 Gabriela - deixa as coisas se acalmarem que eu irei e trarei notícias para ti dele.

 Vitória - Eu estou louca para me encontrar com ele, sabe ( angustiada).

Gabriela - você não pode ve-lo ainda, pois o Antônio Augusto pode mata-lo, aquela surra foi só uma amostra do que o seu pai pode fazer.

  Vitória - como ele deve está neste momento em ( pensativa). ?

Cena 07/ Interior/ Casa de Rafael/ Manhã.

Rafael está em seu quarto lembrando de Vitória quando Miguel entra.

 Rafael - eu só queria viver este amor, eu nunca senti algo assim tão profundo, há Vitória como eu te amo.

Miguel - com licença filho.

Rafael - pode entrar pai, aconteceu algo ?.

Miguel - não, nada de especial, só aquela bomba que está nos noticiários da Soraya, hoje é o julgamento da mesma. 

Rafael - verdade, eu já havia esquecido, imagino como deve tá a cabeça da Vitória neste momento. 

Miguel - ela tem sofrido muito, tem uma mãe assassina e um pai sanguinário, mais o que você estava fazendo?.

Rafael - há nada, só lembrando dela, é o que tenho feito ultimamente. 

 Miguel - você sabe que te apoio filho porém neste momento da história é melhor você ficar distante dela, o Antônio Augusto já mostrou doque é capaz, aquela surra foi obra dele.

Rafael - eu sou obrigado a concordar, aquele homem é capaz de tudo, porém ele não será capaz de acabar com o meu amor pela filha dele.

Miguel - há tempo para tudo Rafael, espera em Deus, pois ele está cuidando de tudo.

Rafael - você tem razão pai (sorridente).

Cena 08/ Interior/ Tribunal/ Manhã.

Soraya era aconselha-da por seu advogado.

Advogado Lacerda - preste bem atenção Senhora, responda só o que lhes cabe, não ouça provocações de terceiros. 

 Soraya - pode deixar Lacerda, eu já tenho tudo em mente do que dizer.

Advogado Lacerda - é aquilo que combinamos senhora ?.

Soraya - é exatamente aquilo Lacerda ( com um sorriso no rosto).

Advogado Lacerda - tenho a impressão que sairemos vitoriosos hoje. 

Soraya - você ainda tem alguma dúvida meu amor, eu sou Soraya de Saraiva e morais, a poderosa, a protagonista, a principal dessa história ( rindo com ar de deboche).

Antônio Augusto chega ao local acompanhando da filha e de Gabriela.

Antônio Augusto - vejam só a víbora onde está, deve estar se Armando para fingir, mais hoje ela perderá.

Cena 09/ Interior/ igreja evangélica/ Manhã.

Rafael depois do diálogo com o pai, lembra -se que é o dia do círculo de oração da igreja e resolve ir, ele toma café rapidamente e vai.

 Rafael - preciso acelerar o passo, já são quase 10 da manhã o horário que começa. 

O Jovem entra na igreja, se ajoelha e começa a se derramar na presença do senhor.

Rafael - senhor cuida da Vitória, eu não posso a proteger agora nem abraça-la, mais tu podes, não permita que nada de mal venha sobre ela.

Ao fundo toca ninguém explica Deus da banda preto no branco.

Rafael - Se tu colocaste ela em meu caminho há um propósito, pois na vida com Deus nada é por acaso, nada é em vão, se nos apaixonamos tem um porque e um para que.

 Rafael - eu oro pai para que o Senhor faça algo a respeito desta situação, eu desejo muito a ve-la, a abraça-la, entretanto Deus que se faça a tua vontade em minha vida.

Rafael - porque senhor eu sei que a tua vontade é boa, é perfeita e agradável, como a tua palavra diz todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a ti e eu, há senhor como eu te amo.

Rafael continua em fervente oração no círculo de oração da igreja onde ele congrega.

Cena 10/ Interior/ Sala de tribunal/ Manhã.

O Julgamento de Soraya tem início.

Juiz Martins - Senhores e senhoras vamos dar início ao julgamento da ré Soraya de Saraiva e morais acusada de assassinato e tentar matar o esposo.

Juiz Martins - com a palavra o promotor.

Promotor - gostaria de ouvir a versão da acusada Senhor Juiz.

Juiz Martins - pedido aceito, que entre na sala a acusada.

Soraya entra na sala de tribunal bem plena e elegante.

Promotor - por favor senhora nós conte a sua versão.

Soraya - primeiramente bom dia a todos os presentes, e eu digo que sou inocente, na verdade sou a grande vítima aqui ( com os olhos marejados).

Promotor - estão vendo juro, estamos diante de uma assassina fria e calculista, ela mente mesmo diante de todas as provas contra a mesma.

Advogado Lacerda - por favor Sr Juiz permita que minha cliente prossiga. 

Juiz Martins - pedido concedido, continue senhora. 

 Soraya - eu nunca matei a Dulce, ela quem estava me chantageando, ela sempre foi apaixonada pelo meu marido, foi ela quem jogou o Edgar para meus braços. 

Juiz Martins - seja mais clara Senhora.

Soraya - a Dulce armou um plano para acabar com o meu casamento, o motorista foi contratado por influência dela, ele me seduziu e os dois armaram tudo para me extorquir dinheiro, são pessoas ambiciosas, naquela noite estávamos eu e ela na mansão a sós quando ela começou a me provocar e a me ameaçar. 

Soraya - estávamos cada vez mais perto da escada, quando ela estava de Costas se desequilibrou e caiu morta no chão.

 Promotor - e quanto ao remedinho que a senhora dava ao seu esposo o que tem a dizer?.

Soraya - era somente um calmante para ele descansar, depois de um dia cansativo de trabalho, nada mais, eu sou inocente jure e pessoas aqui presentes, eu juro que sou inocente. 

Juiz Martins - pode se retirar senhora, já ouvimos tudo o que era necessário.

Soraya sai com cara de choro e se senta.

Cena 11/ Interior/ Sala do tribunal/ Manhã.

Juiz Martins - que entre agora o esposo da acusada.

Antônio Augusto entra no local.

Advogado Lacerda - Sr Augusto é verdade que você sofre com problemas hipertensivos?.

Antônio Augusto - sim, mais porque está pergunta?.

Advogado Lacerda - ora, se o senhor sofre de tal mal, logicamente a sua esposa lhes dava um calmante para lhes acalmar literalmente, o Senhor sentia algo de estranho no dia seguinte?.

Antônio Augusto - não, mais essa Soraya é uma bandida, foi ela quem matou a Dulce, ela merece ser pressa, ela estava me traindo com outro na cama.

Soraya - foi tudo uma grande armação meu amor ( chorando).

Antônio Augusto - armação o caralho, armação é o que você está fazendo,  mais tem as imagens dela confessando o que fez.

Soraya - o Edgar me forçou a dizer tudo aquilo, é armação eu sou inocente e tenho como provar.

Juiz Martins - como disse ( Curioso)?.

Soraya - eu tenho uma testemunha também.

Todos ficam espantados.

Cena 12/ Interior/ Sala do tribunal/ Manhã.

O juiz depois de averiguar os fatos deixa a testemunha entrar.

Juiz Martins - que entre a senhora Margarida, governanta da mansão. 

Na plateia Cristina elogia a tia.

 Cristina - eu sabia que a minha tia tinha cartas na manga ( rindo).

Margarida entra na sala do tribunal.

Soraya - talvez o jogo vire ao meu favor agora ( com um sorriso discreto).

Antônio Augusto - mais essa maldita da Margarida está aqui para testemunhar a favor da Soraya, não acredito nisso.

Gabriela - calma senhor, a justiça será feita, pode ter certeza disso.

Congela em Lacerda orientando Soraya a como prosseguir com o plano, para que a vilã Saia inocente do tribunal.