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sexta-feira, 15 de julho de 2022

TROIA: ORIGENS — CAPÍTULO 04

 

TROIA: ORIGENS - CAPÍTULO 04


Cena 01/ Interior/ delegacia/ manhã.

Miguel fica inconsolável com a morte da mãe.

Miguel - e agora?, o que será de min, mãe acorda.

Enfermeira - infelizmente ela partiu, não podemos fazer mais nada.

Miguel - eu não vou aguentar tudo isso, o mundo está desmoronando ao meu redor.

O carcereiro leva Miguel até a sela.

Carcereiro - vamos, é hora de voltar ao seu novo lar ( rindo).

Miguel - a minha mãe acabou de morrer, eu não posso ficar aqui nem mais um pouco?.

Carcereiro - não, vamos, na sala você pode chorar litros de lágrimas, agora vamos logo meliante.

Miguel é levado a sela, lá ele chora como se nunca tivesse chorado.

Miguel - mãe, como vou viver sem ti agora. 

 O tempo passa, Soraya consegue se recuperar da cirurgia, Miguel continua preso esperando ser julgado.

Cena 02/ Interior/ Delegacia/ tarde.

O advogado vai finalmente ao encontro de Miguel, já que o mesmo havia feito uma viagem.

Miguel - ainda bem doutor que o senhor veio. 

Olavo - aqui estou eu, me desculpe toda essa demora estava no exterior, sua mãe me ligou e avisou sobre o acontecido.

Miguel - nem me fale, minha mãe partiu e me deixou só.

Olavo - eu fiquei sabendo, mais saiba que você tem em min um amigo, vai ficar tudo. 

Miguel - obrigado Doutor, agora eu quero contar tudo.

Olavo - não precisa falar eu já sei de tudo. Mais eu quero escutar sua versão e seja bem sincero, para eu te ajudar.

Miguel - tá bom Doutor.

O jovem conta tudo para Olavo seu advogado de defesa.

Cena 03/ interior/ apartamento de Antônio Augusto/ Dia. 

    Duas semanas depois

Antônio Augusto - agora o Miguel está aguardando ser julgado.

Soraya estava se recuperando muito bem após a cirurgia ...

Soraya - quando será o julgamento ?

Antônio Augusto - daqui a uma semana, Você também irá.

Soraya - mais como eu vou , ainda estou convalescendo?

Antônio Augusto - irá na cadeira de rodas, faz cara de sofrimento para o júri popular ver como aquele canalha deixou você.

Soraya - pode deixar, vamos ferrar com aquele mané (rindo).

Antônio Augusto - ele merece pagar por tudo o que fez com você meu amor.

Eles se beijam ao som de 50% de Naiara Azevedo e Marília Mendonça.

 Cena 04/  Interior/ Sala de tribunal/ manhã.

Os dias se passam e chega o grande Dia do julgamento de Miguel.

Juiz - agora no tribunal Soraya de Saraiva e morais.

   Soraya chega de cadeira de rodas, com uma roupa bem simples , ela estava melhor porém fazia de tudo para parecer que estava na pior.

Juiz - o que aconteceu no dia do crime ?

Soraya - quando o Miguel chegou ele me viu beijando o Antônio, Começou a me insultar, dizia que ia me matar ...

    Soraya começa a chorar (sabemos que é tudo armação dela) ...

Miguel sentado se exalta com as mentiras da vilã.

Cena 05/  Interior/ Sala de tribunal/ manhã.

Miguel - é mentira ! Vocês me deram um golpe sua safada ! 

Juiz - ordem no tribunal !

Soraya - ele sacou a arma e falou que se eu não fosse dele, nao séria de mais ninguém , em seguida senhor juiz ele sacou a arma e disparou três vezes, não foi só uma, foram três disparos para matar, Desculpe não consigo mais falar meritíssimo, ainda estou abalada.

Miguel - sua ordinária! Vocês vão me pagar, isso não se faz.

Soraya - o Senhor está vendo, ele já está me ameaçando.

Olavo - fica quieto que depois dessa, você cavou sua própria cova .

Juiz - chamem agora o senhor Antônio Augusto Lacerda. 

   Antônio Augusto chega e encara Miguel 

Cena 06/ Interior/ Sala do tribunal/ manhã.

Juiz - como você e a Soraya se conheceram?

Antônio Augusto - ela começou a trabalhar como secretaria da minha empresa, porém algum tempo depois ela se envolveu com Miguel, Mas...

Juiz -  mas o que ? 

Antônio Augusto -  Um dia encontrei Soraya chorando, ela desabafou comigo, Dizia que Miguel era violento, então comecei a me aproximar cada vez mais  dela, e nos apaixonamos perdidamente.

    Antônio Augusto e Soraya armaram um teatro perfeito para colocar Miguel direto na cadeia.

Juiz - agora dou a palavra ao advogado do réu.

Olavo - meu cliente não está em condições para falar, porque tudo o que aconteceu é uma tremenda calúnia. Miguel não assinou nenhum papel aquele dia, chegou de viagem. Único erro do meu cliente, senhores e senhoras foi se envolver com aquela mulher ( apontando o dedo para Soraya).

Soraya - é mentira, é mentira ( chorando).

A plateia vaia Olavo.

Juíz - ordem no tribunal, ordem ( batendo o martelo na mesa).

     Cena 07/ Interior/ Casa de Creuza/ manhã.

 Enquanto isso  Zeca e Creuza acompanhavam todas as notícias do julgamento pelo rádio 

Creuza - será que vai ser condenado ?

Zeca - claro, deve pegar uns 6 anos por aí, sorte dele que tem dinheiro né.

Creuza - eu queria ver ele (sorrindo apaixonada).

Zeca - tá maluca se envolver com assassino.

Creuza - posso tá maluca, mais acredito nele.

Zeca - eu também não creio que ele tenha feito isto, mais não vá atrás dele, falo isso para o seu bem.

Creuza - te entendo amigo, mais mesmo assim eu irei rever ele, sinto que ele precisa de min.

Zeca - você não faça isso, seria muita inresponsabilidade sua.

Creuza - não, não seria mesmo.

Zeca a encara.

  Cena 08/ Interior/ Sala do tribunal/ tarde.

   Horas depois o Juiz tem sua decisão ...

Promotor - senhores e senhoras de pé para ouvir-nos a sentença dita pelo juiz.

Todos se levanta, o juiz decreta o destino de Miguel. 

Juiz - o senhor Miguel Fernandes será condenado em regime fechado por 6 anos de prisão. 

Miguel se abala e diz.

Miguel - 6 anos.?

Juiz - sim, caso encerrado ( batendo o martelo na mesa).

Olavo - calma você ficará no máximo 2 anos se tiver bom comportamento, além disso não se há  antecedentes criminais, eu vou recorrer.

      Soraya e Antônio Augusto ficam  sorridentes com a sentença e passam por Miguel.

Soraya - boa estadia no presídio criminoso.

Antônio Augusto - Espero nunca mais ter o desprazer de te ver, não cruze o meu caminho, não se aproxime da minha família ou pagará caro.

Antônio Augusto beija Soraya na frente de Miguel, logo após o casal sai sorridente.

Cena 09/ interior/ casa de Creuza/ noite.

Creuza ao saber de tudo resolve visitar Miguel no presídio.

Creuza - ele foi condenado Zeca, ele não merecia este fim.

Zeca - eu tinha certeza disso, enfim que Deus o ajude.

Creuza - amanhã eu irei visita-lo no presídio, eu sei que você não apoia isso, mais eu irei seguir o meu coração. 

Zeca - vá amiga, vá em paz.

Creuza - como ?, acho que não ouvi direito, você está me apoiando. 

Zeca - estou, siga o seu coração, se você gosta dele, vá, a gente não pode controlar o que está dentro de nós assim como tantas vezes eu tentei e tento, só toma cuidado tá. 

Creuza - obrigado amigo, então eu vou cuidar para arrumar tudo, agora você não conta nada para a minha mãe viu, estou em suas mãos.

Zeca - pode deixar.

Zeca abraça Creuza e vai embora.

Cena 10/ presídio/ noite.

Miguel é levado para o presídio durante a noite.

Guarda - agora está será sua nova casa (rindo).

Ele passa e se assusta com o barulho das selas, em seu inconsciente Miguel diz.

Miguel - Deus me ajude a sobreviver a tudo isto, não me abandonas o senhor.

O guarda joga Miguel para cela, ele se depara logo com um meliante.

Preso Perez - ora, ora, carne nova na área, seja muito bem-vindo ao inferno meu caro (rindo).

Miguel assustado senta-se no cantinho quando chega outro preso.

Preso Durgal - não repara no Perez ele é assim com todo mundo, eu me chamo Durgal, qualquer coisa tamo aqui.

Miguel - obrigado, espero nós dar-mos bem aqui. 

Preso Durgal - nós daremos sim.

  Cena 11/ pátio/ presídio/ manhã.

No dia seguinte Miguel chega no pátio e vê Creuza, os dois se abraçam

Miguel - eu não espera te ver tão cedo, muito menos aqui. 

Creuza - o coração falou mais alto, eu estava e estou com saudades de você, eu trouxe para você algumas comidinhas (nervosa).

Miguel - há muito grato amiga, Deus te abençoe, obrigado por ter vindo aqui.

Creuza - você não imagina o quanto eu gosto de você Miguel ( com olhar alegre e tímido).

Cena 12/ Interior/ prédio/ Manhã.

Creuza - vamos para a área interna, para conversarmos ( nervosa).

Miguel - tá certo amiga, vamos sentar ali nos bancos e comemos, eu estou com fome.

Eles caminham, já na parte de visitas internas Creuza puxa Miguel até a parede próxima a um banheiro.

Creuza - você vai me perdoar, mais é agora ou nunca.

Miguel - do que você está falando?.

Creuza em um ato impulsivo agarra Miguel e lhes dá um beijo inesperado

   Congela no beijo de Miguel e Creuza ...