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terça-feira, 23 de agosto de 2022

TROIA: ORIGENS — CAPÍTULO 15

CAPÍTULO 15

Cena 01/ Interior/ Casa de Miguel/ Manhã.

Miguel inconsolável grita.

Miguel - meu Deus, porque isso foi acontecer ( se ajoelha no chão e rasga a camisa), não deixa eles morrerem meu Deus.

Bruno - eu vou fazer uma água com açúcar para o Senhor, aí meu Deus do céu.

Bruno sai rapidamente e faz a garapa e entrega a Miguel. 

Bruno - toma seu Miguel ( aflito).

Miguel - nos precisamos ir ao hospital Bruno (tomando a água com açúcar).

Bruno - tá melhor?.

Miguel - o que você acha ?, vamos agora mesmo ao hospital, vamos, vamos.

Bruno - tá bem né, vamos seu Miguel.

Bruno e Miguel seguem para o hospital, lá Miguel e Antônio Augusto se reencontram mais uma vez.

Cena 02/ Interior/ Hospital/ Manhã.

Antônio Augusto e Miguel se reencontram em meio a esta tragédia.

Miguel - o que você está fazendo aqui (olhando para Antônio), a culpa de tudo isso é sua, deixasse eles viverem esse amor.

Antônio Augusto - eu não sabia que a história iria tomar esses rumos, eu não sabia Miguel. 

Miguel - eles fugiram por medo de você, você acha que eu não sei que foi você quem mandou espancar o Rafael, tudo isso para separar os dois.

Antônio Augusto - não foi eu, e esse amor deles é impossível. 

Miguel - impossível porque?, porque ele é pobre, você não deveria e não deve interferir na história deles, a história é deles, o amor é deles, a vida é deles e eles escolheram um ao outro.

O médico responsável pelo caso de Vitória e Rafael chega até a sala de recepção para conversar com as famílias dos mesmos.

Cena 03/ Interior/ Hospital/ Manhã.

Miguel e Antônio Augusto ao verem que o médico está chegando param de discutir.

Antônio Augusto - Doutor fale a real situação dos nossos filhos.

Dr Paulo - então a notícia não é das melhores, preciso que vocês fiquem calmos.

Miguel - pode falar doutor (aflito).

Dr Paulo - devido aos graves ferimentos, os pacientes Vitória e Rafael entraram em coma infelizmente, nós estamos fazendo o que podemos para salva-los.

Miguel cai no chão chorando e Antônio Augusto sai desnorteado dali se culpando pela tragédia.

Antônio Augusto - a culpa é minha, eu sou o responsável por está tragédia ( dirigindo).

Antônio Augusto - se eu pudesse voltar no tempo, eu mudaria tudo, mudaria o meu comportamento, meu Deus. 

Cena 04/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Manhã.

Gabriela - meu Deus, como isto foi acontecer, mais essa história não terá esse final trágico, não terá. 

O delegado Eduardo ao saber da tragédia lembra -se de Gabriela e resolve ir até a mansão.

Gabriela - mais como você chegou aqui e porque veio ?.

Eduardo - eu tenho minhas fontes, vi que você era próxima da sua patroa, presumo que esteja abalada e vim prestar meu apoio.

Gabriela - delegado ela é a minha melhor amiga, e ela pode morrer, você tem noção disso ( começa a chorar).

Eduardo - não chora por favor, vai ficar tudo bem, sei que não nos conhecemos muito, mais saiba que tens em min um amigo.

Gabriela - obrigado, acho que foi Deus que te enviou aqui eu precisava ouvir um vai ficar tudo bem, de um abraço ( aos prantos).

Eduardo - Deus usa quem ele quer, da maneira que ele quer, toda essa tempestade logo irá passar.

Gabriela abraça o delegado que fica feliz em poder poder ajudar em algo.

Cena 05/ Interior/ Presídio/ Manhã.

horas depois a notícia do acidente chega até o presídio.

Irene - ia já soube que tua filha está em coma no hospital Soraya?, as carcereiras só falam nisso.

Soraya - e foi, é bom que ela dorme né não, eu não quero nem saber daquela filha ingrata. 

Irene - mais você é má viu bixa (rindo ).

Soraya - eu não, sou um poço de bondade (rindo). 

No período da tarde, houve uma grande briga generalizada entre as detentas no pátio da prisão, Soraya percebendo que os policiais e carcereiras estavam destraidas separando todos, a vilã corre, escala os murros e consegue fugir.

Soraya - enfim livre desse inferno, consegui, meu nome é Soraya de Saraiva e morais, não é brinquedo não meu amor ( aos risos).

Cena 06/ Interior/ Delegacia/ Tarde.

Eduardo confessa seus sentimentos a seu amigo Tiago e lhes pedi um conselho.

Eduardo - Tiago, sabe eu acho que acabei me apaixonando por aquela jovem que prestou uma denúncia contra a Soraya.

Tiago - sério, mais que maravilha e aí como estão?.

Eduardo - Então, não estamos eu não falei nada ainda, sei lá estou sem jeito para me abrir com ela, medo de ser rejeitado.

Tiago - você não será, naquela noite que você salvou ela eu vi o olhar dela para com você, investe e corre atrás, não desista.

Eduardo - você acha meu amigo?.

Tiago - acho não, eu tenho certeza. 

Eduardo - pois tá certo, eu irei investir nela.

Eles ficam sabendo da fuga de Soraya e vão investigar tudo no presídio.

Eduardo - não é que a bandida conseguiu fugir?, vamos Tiago, precisamos agir o mais rápido possível para encontrar a bandida.

Cena 07/ Interior/ apartamento de Cristina/ Noite.

Na noite daquele dia, Soraya anda pela rua quando joga uma pedra em uma gari que cai desacordada, ela tira a roupa da mulher e veste, disfarçada de gari a megera vai até a casa da sobrinha Cristina, Cristina ao revela fica assustada.

Cristina - titia a senhora aqui?, o que quer?, você não estava pressa até ontem...

Soraya - tive que fugir né meu amor, mais enfim você vai me ajudar a escapulir desse país chechelento né?, minha sobrinha amada.

Cristina - você ainda tem alguma dúvida?, claro que irei.

Soraya - Então me consiga documentos falsos. 

Cristina - Mais você quer ir para onde?, tem que ser um lugar bastante longe.

Soraya - verdade, mais já tenho tudo arquitetado em mente, quero ir para a Itália, lá ninguém vai me encontrar. 

Cristina - realmente, nunca mais ninguém vai saber de você, você é um gênio titia.

Soraya - essa é a intenção minha querida, essa é a intenção (rindo).

As Duas dão gargalhadas maquiavélicas juntas.

Cena 08/ Interior/ apartamento de Cristina/ Noite.

As vilãs comemoram a desgraça de Vitória e Rafael.

Cristina - um brinde à minha amada prima que está entre a vida e a morte ( rindo).

Soraya - que morra ela e aquele perrapado.

Cristina - mais que cruel, o Rafael não, ele não pode morrer agora, afinal ele será meu homem.

Soraya - pois ponha em prática todos os meu ensinamentos, você é a minha sucessora na maldade, infernize aquela família, dê seu nome. 

Um espírito negro rir delas.

Espírito negro - essas aí já são minhas, me pertencem, são meus instrumentos para acabar com aqueles que são do outro lado. 

Cena 09/ Interior/ Avião/ Tarde.

No dia seguinte Cristina consegue os novos documentos da tia que agora se chamará "Coralinda dos santos", Soraya embarcar, o avião segue o vôo enquanto a megera toma champanhe.

Soraya - Adeus Brasil, adeus povo chechelento, até nunca mais suburbanos cafonas, uma banana pra vocês, que vocês se explodam (gargalhando).

Soraya - agora é com você Cristina as maldades dessa história.

Soraya De Saraiva e morais, na Itália conheceu um rico empresário e com ele se casou, por lá ela segue aplicando seus golpes.

Cena 10/ Interior/ Restaurante Bela flor/ Noite.

2 semanas se passam e Eduardo e Gabriela se viram várias vezes por ocasião do destino, certo dia ele resolve revelar seus sentimentos a ela, a convida para jantar em um restaurante e revela tudo.

Gabriela - porque você me trouxe até aqui?, tá tudo muito estranho delegado. 

Eduardo - calma, eu te trouxe até aqui para falar algo que já está engasgado na minha garganta a tempos.

Gabriela - pois fale de uma vez, cuide delegado.

Eduardo - eu vou ser curto e direto.

Gabriela - prossiga.

Eduardo - eu te amo, eu te amo Gabriela!.

Gabriela - como assim delegado, você nunca falou nada e olha que já nos vimos em muitos lugares viu, supermercado, rua, mansão etc ( surpresa).

Eduardo - quem me vê acha que sou forte e corajoso, porém quando o assunto envolve amor sou tão tímido.

Gabriela - eu também não posso negar que sinto algo por você, você já me salvou duas vezes. 

Eduardo - e é? ( nervoso).

Gabriela - sim, agora vêm cá e me beija, quero provar o teu beijo delegado. 

Eduardo a beija, depois deste jantar ambos começaram a sair com frequência e a namorar.

Cena 11/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Noite.

  Antônio Augusto está sozinho na grandiosa mansão, depressivo pelo que fez e consequentemente provocou toma uma decisão fatal para sua vida.

Antônio Augusto - não tem mais jeito para min, eu já machuquei muitas pessoas, sou o mal em pessoa, eu vou dar um fim em tudo, não quero fazer o mal para mais ninguém, eu não quero machucar mais ninguém (chorando).

Antônio Augusto pega seu carro disposto a se suicidar, ao chegar na "Salgados Brasil" senta no terraço e  reflete sobre tudo o que fez.

Antônio Augusto - eu mereço este final, eu fiz mal a muita gente e agora a minha própria filha, eu sou um ninguém.

 O dia amanhece e alguns telejornais do país noticiam que o empresário está prestes a tirar sua vida.

Âncora do bom dia Brasil - o famoso empresário Antônio Augusto está neste exato momento no terraço da salgados Brasil, disposto a tirar a sua própria vida, esperamos que isto não aconteça.

Miguel quando liga a televisão vê a âncora do jornal falando isto, neste momento seu coração fala mais alto e ele vai até o local onde Antônio Augusto quer se matar querendo evitar que mais uma tragédia aconteça.

Miguel - eu preciso fazer algo. 

Miguel chega ao terraço e vê seu amigo de infância prestes a se jogar.

Miguel- não faz isso não Toninho, não faz isso.

Antônio Augusto olha para trás e vê Miguel.

Cena 12/ terraço/ Salgados Brasil/ Manhã.

Antônio Augusto - o que você está fazendo aqui?, vá embora, eu quero ficar só, eu sou um mostro.

Miguel - não é não, você é apenas alguém que ficou preso a ambição, ao dinheiro e ao luxo, você não é um monstro, lembra que na infância você sempre me ajudou nas provas e trabalhos do colégio?.

Antônio Augusto - lembro, mais tudo isso é passado, eu não sou mais aquele Antônio, eu sou outro e bem pior.

Miguel - realmente  não é o mesmo, porém você pode mudar, pode recomeçar, ser uma nova pessoa. 

Antônio Augusto - não dá mais tempo Miguel, eu já machuquei muita gente nessa vida, minha história acaba aqui. 

O pai de Vitória está prestes a cometer o suicídio.

Antônio Augusto - adeus Miguel, adeus.

Miguel - não faça isto Toninho, não ouça as vozes do mal, por favor, me ouça, vamos recomeçar.

Cena 13/ terraço/ Salgados Brasil/ Manhã.

Antônio Augusto quando estava prestes a pular, Miguel corre e puxa o braço do seu amigo de infância e evita que o pior aconteça.

Antônio Augusto - porque você fez isso?, porque não me deixou pular?.

Miguel - porque eu te amo Toninho (Com lágrimas nos olhos).

Antônio Augusto - ama?, mesmo depois de tudo que eu fiz contra você?.

Miguel - sim, eu já esqueci, eu não posso guardar rancor de ninguém, Deus não se agrada disso.

Antônio Augusto - então quer dizer que você me perdoa Miguel, você me perdoa ?.

Miguel - perdoo, perdoo Toninho, meu velho amigo (chorando).

Antônio Augusto e Miguel se abraçam chorando muito.

Antônio Augusto - eu também te amo Miguel, obrigado por tudo, posso te pedir uma coisa?.

Miguel - pode. 

Antônio Augusto -  como você bem disse vamos recomeçar, aceita ser meu sócio de novo?, aceita ser meu melhor amigo de novo?.

Miguel - aceito Toninho, vamo simbora, só que dessa vez nada de secretária combinado?.

Antônio Augusto - fechado amigo ( rindo e chorando ao mesmo tempo).

Cena 14/ Interior/ salgados Brasil/ Tarde.

Antônio Augusto reúne todos os funcionários da empresa, e toda a imprensa nacional para restituir a presidência da salgados Brasil a Miguel.

Antônio Augusto - hoje é um dia de alegria para min, um dia de recomeço, de agradecimento e de louvar a Deus acima de tudo.

O empresário chama o amigo para o palco.

Antônio Augusto - venha cá Miguel, este homem nunca me fez mal algum, eu porém fiz da vida dele um inferno, sem ele esta multinacional não estaria de pé, afinal fomos os fundadores de tudo aqui, criamos cada detalhe e sonhamos juntos.

Antônio Augusto - no dia de hoje quero restituir tudo o que roubei do mesmo, ele apartir de hoje tem os mesmos direitos de presidente da empresa. 

Todos aplaudem.

Miguel - eu só tenho algo a dizer, o amor cura, transforma e muda vidas, semei o amor no mundo, eu já te perdooi meu amigo, meu parceiro, meu irmão. 

Antônio Augusto chama o escrivão para passar metade da firma para o velho amigo, Miguel assina os papéis e agradece a Deus.

Miguel - obrigado senhor, sem ti nada disso estaria acontecendo. 

*Logo após assinar os papeis, Miguel sorridente olha para todos o aplaudindo de pé, congela na felicidade do agora também Dono da Salgados Brasil.