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segunda-feira, 24 de maio de 2021

PRAZER MORTAL — EPISÓDIO 7 — SEGREDOS

EPISÓDIO 7 – SEGREDOS!
WEBSÉRIE  DE NEEMIAS BEZERRA

01. EXT. Desova – Tarde

Os trabalhos ali estão sendo finalizados. Alguns policiais conversam logo adiante, olhando a perícia deixando o local. 

Santana — Finalmente não há mais vítimas aqui. Foi horrível presenciar os corpos das mulheres sendo desenterrados.  

Edvânia — E o trabalho só está começando(...) um psicopata vai continuar fazendo novas vítimas, até quando não for preso.

Santana — Verdade... 

02. INT. Delegacia – Tarde

Érica está frustrada com desempenho de sua testemunha na manhã e Felipe chega perto.

Felipe — Você está bem? Eu sei que não somos amigos, mas notei sua vibre. 

Érica — Coloquei muita expectativa na testemunha. Também pensei que minha irmã seria encontrada naquela desova, pelo menos para conseguir enterrar ela. Estou frustrada que o caso voltou para atrás, estava sentindo que desta vez, tudo ia acabar, com esse louco atrás das grades por toda vida. Espero que Luiz se lembre de algo importante. 

Felipe — Ahh Érica, te falei que em bêbado a gente não pode confiar. 

Logo, Carlos interrompe a conversa e avisa. 

Carlos — O DNA de Ulisses já foi coletado e o resultado deve sair nos próximos dias para comparar com os sêmens encontrados nas vítimas mais recentes.

Felipe — Tem que ser muito psicopata para matar a irmã prostituta? Não sei, espero que seja ele, o nosso assassino!

Érica — Será mesmo? A conta não está fechando, pensando aqui, se fosse ele, o Luiz não ia falar nada? 

Carlos — Não sei, Érica. Agora precisamos aguardar!

Enquanto Carlos e Felipe conversam, Érica fica pensativa, revisando o caso em sua mente. 

Érica (pensamento) — O que estou deixando escapar...

03. INT. IML – Tarde

Alguns familiares estão ali e recebem a informação que os corpos das vítimas serão liberados. 

Médico Legista — Meus pêsames a todos aqui. Informo que amanhã de manhã os corpos serão liberados para a funerária. 

Helena — E o velório vai ser em conjunto? 

Representante do prefeito — Achamos melhor fazer este velório e enterro coletivo com as cincos mulheres que perderam suas vidas pelo, até o que sabe, o mesmo assassino. A prefeitura irá apoiar a família em tudo que precisar. O prefeito informa que o caso não vai ficar impune. Obrigado pela atenção. 

Roberta — Obrigado por isso, não saberia como fazer para cuidar disso tudo.

Helena — Não descansaremos enquanto não houver justiça! 

Eles continuam ali, conversando entre si. 

04. INT. Sexy Devil — Tarde

Os moveis e objetos estão sendo desmontados e embalados. Homens levando caixas para um caminhão que está à frente do estabelecimento. Maria do Carmo está ali no meio do salão do bordel, que já está quase todo vazio. Ela olha com expressão de tristeza e se despede. 

Maria do Carmo — Tenho orgulho de tudo que criei, como tratei minhas garotas, como gerir este lugar (...), mas é hora de dizer adeus. É hora de mudar!

Jéssica, Clarisse e Camila chegam ali e se aproximam de Maria do Carmo. 

Jéssica — E se foi o meu trabalho, mas depois de tudo, melhor se contentar com atendente de lanchonete...

Clarisse — Eu ainda não sei o que vou fazer, estou ainda sem chão com tudo isso.

Camila — Eu vou voltar para casa dos meus pais, eles abriram a porta novamente. 

Após todas falarem algo sobre seu futuro fora do Sexy Devil, Maria do Carmo que estava em silencio, revelou. 

Maria do Carmo — Estou vendo tudo, mas tenho um novo projeto. E quero vocês comigo! 

Ela conta sua ideia para as meninas ali presente. 

05. INT. Delegacia — Tarde

Delegado Rodrigo está interrogando Ulisses e quer confissão. 

Rodrigo — Rapaz, você está ferrado! Você tem pelo menos um crime duplamente qualificado a sangue frio. É suspeito de matar mais cinco garotas. Está ferrado!

Ulisses — Eu não matei estas mulheres, você está ficando louco! Eu já assumi tudo sobre Cátia, mas não matei ninguém além. Foi um episódio de surto...

Rodrigo — Estou com sua ficha aqui e posso dizer que não é das melhores. Roubo, tentativa de assassinato, tráfico de drogas... 

Ulisses segue negando os outros crimes... interrogamento continua...

Anoitece... 

06. INT. Residência de Luiz – Noite

Kerlane chega do trabalho, tirando a bolsa e entrando na casa, que está escura e silenciosa. Ela acende a luz e chama pelo marido, Luiz. Indo até o quarto, onde encontra malas na cama, com algumas roupas dentro. 

Kerlane — Amor? Luiz, onde você está? O que é isso? (Alto tom)

Se virando, ela ouve som do chuveiro ligado e caminha até o banheiro. 

Kerlane — Meu Deus! Meu Deus! (grita)

Kerlane se desespera ao ver seu Marido, Luiz caído no chão e muito sangue ao redor. 

07. INT. Residência de Érica — Noite

Sentada em seu escritório, Érica está remontando o caso e fala sozinha.

Érica — Pensa, pensa, Érica... 

Naquele momento, ela se levanta e circula ao redor da sala e relembra.

Érica — Luiz ficou nervoso demais naquela sala...

FLASHBACK

Luiz está sentado, um pouco nervoso atento no vidro. Logo, Rodrigo, Santana e Felipe entram na sala. Naquela mesma hora, Hugo telefona para Érica, mostrando sua foto, celular está em cima da mesa.

Rodrigo — Bom Dia, rapaz.

Felipe — Tudo bem?

Santana — Moço?

Luiz está em silêncio.

Érica — Luiz? 

Luiz — É... Tô bem, um pouco nervoso (fala gaguejando)

Rodrigo — Lembrou de alguma coisa?

Luiz — Eu? Nada, ainda! (nervoso)

Érica — Então, Luiz, vamos começar.

Naquele momento, Érica liga o áudio da sala e cada criminoso do outro lado repete, um após o outro, uma frase. Ulisses é um deles.

Santana — Nada?

Luiz — Infelizmente, não lembrei de nada. Não posso ajudar. Perdão!

Érica — De verdade, Luiz? Nem a voz?

Luiz (se levantando da cadeira) — Não, Érica.

FIM DO FLASHBACK

Érica — Mulher, segura as noias... Se Luiz reconheceu e ficou tão nervoso, esse alguém estava naquela sala de reconhecimento?

Naquele momento, Érica deixa sua casa e vai ao encontro de Luiz.

08. INT. Residência de Luiz — Noite

Kerlane está sem reação, chorando e tentando discar o número da polícia no celular. Sem querer, ela derruba-o no chão. Enquanto se abaixa para pegar, ela ouve um movimento por trás. 

Kerlane — Quem é?!

Homem misterioso — O seu prazer mortal!

Falando estas palavras, ele a desmaia com um golpe na cabeça...

09. INT. Delegacia — Noite

Edvânia chega para o expediente noturno e questiona Carlos que está de saída. 

Edvânia — Hoje o pessoal saiu cedo né?! 

Carlos — Verdade, Felipe teve um imprevisto em casa. E Rodrigo, o filho doente. 

Edvânia — Bom, vou trabalhar né? Espero que a noite seja tranquila. 

Carlos — E eu vou indo. Até mais. 

Edvania vai até sua sala e liga a TV.

10. INT. Residência de Luiz — Noite

Kerlane acorda no quarto, em cima da cama, amarrada nos pés e mãos. Sua boca está com uma meia e seus lábios fechados com fita. Ela se mexe, enquanto Homem Misterioso a toca e fala.

Homem Misterioso — Ohh, minha flor, não fique agitada. Você vai sentir bastante prazer agora. 

Naquele momento, ele abre a calça e rasca a calcinha de Kerlane. Ela é violada e se remexe, até cansar. 

11. INT. Avenida – Noite

Érica está no caminho da casa de Luiz, porém, um acidente, cria um trânsito ali.

Érica — Era só que faltava, enfrentar trânsito a essa hora. 

Em seguida ela liga para celular de Luiz, mas ninguém atente. Érica fica pensativa.

12. INT. Residência de Luiz — Noite

Já cansada de resistir, Kerlane, fica parada, com olhos fechados, quase fora de si. Só ouvindo, o som do ato perverso. 

Homem misterioso — Que gostoso... (alisando o rosto de Kerlane)

Segundos depois, ele goza e logo pega sua lâmina e corta o pescoço de Kerlane, que fica deitada ali mesmo.

Homem misterioso — Hahaha!

Ele vai até a outra sala e pega umas malas, materiais de limpeza. Ele começa a cantarolar enquanto limpa aquele lugar. 

13. EXT. Residência de Luiz – Noite

Depois de vários minutos no trânsito, Érica está chegando na residência de Luiz. Ela desce do carro, se aproxima da porta e bate.

Érica — Alguém em casa? Luiz?

Ela ouve uma música tocando e bate mais uma vez. E a porta se abre, fazendo com que Érica entre na casa. Devagar, ela chama pelo Luiz. 

14. INT. Residência de Luiz – Noite

No quarto, homem misterioso escuta voz de Érica. Ele se assusta e larga a serra que está na mão.

Homem misterioso — Tenho que sair daqui agora! 

Ele olha ao redor nervoso. E tenta abrir a janela, mas ela está emperrada. 

15. INT. Residência de Luiz – Noite

Érica continua chamando e escuta naquele instante som de vidro se quebrando. Ela aponta a arma para sua frente e anda mais rápido. 

Érica — Quem está aí? É a polícia, fique onde está! (gritando)

Ela entra no quarto e se choca com Kerlane na cama, amarrada com seu peito aberto. E logo olha para janela. 

Érica — Ele está fugindo. 

Ela vê o homem correndo e vai atrás pela porta da frente. 

16. EXT. Residência de Luiz – Noite

Érica vê homem entrando no carro e disparando. Ela vai até o seu veículo e inicia uma perseguição. Logo, ela pede reforço. 

17. EXT. Avenida – Noite

Ambos estão em alta velocidade. Entram na avenida e manobras perigosas são feitas. Érica ‘pisa fundo’ o acelerador e tenta alcançar o homem misterioso.  

Érica — Vou te pegar seu desgraçado! 

No minuto seguinte, ele entra em uma estrada de terra, com pouca iluminação. 

18. EXT. Estrada de Terra – Noite

No carro de homem misterioso, ele está focado e atento. Alta velocidade, levanta poeira e dificulta visão de Érica.

Ela está logo atrás. No entanto, em uma curva perigosa, o carro perde o controle e capota. Homem misterioso se perde de vista. Érica está sangrando e desmaia. 

Horas depois...

19. INT. Hospital Santa Conceição – Madrugada

Com várias suturas, Érica acorda revoltada. 

Érica — Não! Que caralho foi isso?!

Enfermeiro — Tá bem?

Érica — Foi por pouco! Que merda! Estava tão perto. 

Enfermeiro — Você está bem, agora. Um milagre que avista do acidente, você só teve alguns arranhões. 

Érica — Não vou me perdoar!

Enfermeiro — Tente ficar calma, Érica. Descanse um pouco.

Naquele momento, ela se vê sozinha e questiona.

Érica — Cadê meu marido?

Enfermeiro — Foi ali pegar uma água. 

Érica — Espero não estar atrapalhando o plantão dele...

Enfermeiro — Não está, hoje Hugo estava de folga, senhora. 

Érica — Que?

Enfermeiro — Você pode ter se enganado nas datas.

Érica Silva — É pode ser!

Hugo chega naquele momento, aflito.

Hugo — Amor, você acordou! 

Erica — Onde você estava? Até onde eu sei teria plantão hoje, e a idiota aqui descobre da pior maneira que o marido é um mentiroso. 

Hugo — É, eu menti para você, mas era para uma boa causa, amor. Eu saí e fui comprar umas coisas e para eu fazer uma surpresa em casa para você! Como você sabe o nosso casamento não está muito bem e queria melhorar nossa relação com esta surpresinha. Mas, infelizmente isso foi acontecer com você. Ainda bem que não foi nada grave.

Érica — Oh meu amor! Não sabia, me desculpe por minha desconfiança. Estou muito agitada nos últimos dias... (ri sem graça)

Hugo beija Érica na testa e se senta ao lado. Enfermeiro avisa que a policial ficará em observação até amanhecer. Érica fica em silêncio pensativa.

20. INT. Residência de Luiz – Madrugada

Residência é isolada por policiais. Edvânia está no local e analisa a cena de crime. 

Edvânia — Meu Deus! Por que o assassino em série mudou tanto seus padrões? Ele foi forçado por uma motivação maior... Já podemos descartar completamente o Ulisses de suspeito. 

Policial — Érica esteve aqui, segundo o que apurei, o morto é Luiz, que foi fazer um reconhecimento hoje de manhã na delegacia. Já vítima mulher era sua esposa, Kerlane. 

Edvânia — Então, o serial veio se livrar de uma possível testemunha?

Policial — É o que tudo indica.

Edvânia observa e vê no móvel ao lado da cama, um pote de vidro, sujo de sangue. Ela se aproxima e se assusta ao ver um coração dentro. 

Edvânia — O coração! Ele também ia levar o coração. Não há dúvidas que este crime foi praticado pelo mesmo assassino. 

Passagem do tempo...

21. EXT. Velório de Carla e Cátia — Tarde 

Maria do Carmo, Renan, e algumas familiares estão ao redor dos caixões. 

Maria do Carmo — Duas mulheres que teve suas vidas interrompidas por tragédias inimagináveis, elas sempre vão ser lembradas por sua índole, suas ideias e feitos. Cátia, a minha queria Amanda, fez tudo por sua família, ela sempre quis ajudar e oferecer o melhor para sua mãe. Carla, por sua vez, sempre trabalhadora para abrir as portas para seus filhos, uma guerreira. Obrigado por tudo, Amanda! Meus sentimentos a família.  (emocionada) 

Renan — Maria do Carmo, obrigado. Fico feliz em saber que você cuidava muito bem de Cátia. Se Carla tivesse tido uma chance de conhecer melhor, também entenderia tudo isso.

Várias pessoas se aproximam dos caixões e se despedem. Padre faz discurso e caixões são enterrados.

22. INT. Delegacia — Tarde

Santana confirma placa de carro perseguido por Érica. 

Santana — Felipe, peguei a placa do carro e está registrado no nome de Kelvin Herif. E ele foi dado desaparecido há 2 meses. 

Felipe — Eita! Será que ele forjou o próprio desaparecimento para colocar seu plano macabro em curso? 

Santana — É uma boa aposta... 

Os dois segue analisando a ficha de Kelvin. 

Santana —  

23. INT. Residência de Érica — Tarde

Érica está em casa por recomendação médica. Ela e Hugo estão deitados na cama.

Hugo — Vou mimar você hoje, amor! 

Érica — Então vou deixar ser mimada. Pode fazer tudo com muito carinho. 

Hugo — Vou ali e já volto com seu café da manhã... 

Hugo deixa o quarto e vai para cozinha.  Érica se levanta rapidamente da casa, desconfiada. Ela abre as gavetas do marido, caixas de sapatos. 

Érica — (pensamento) se ele estiver escondendo alguma coisa, vou achar. Aquela mentira de ontem, nem cego acredita. Foi comprar na fatura do cartão não existe nada...surpresinha para mim, no meio da noite? Ata!

23. INT. Delegacia — Tarde

Carlos chegam com resultado de DNA. 

Carlos — Só confirmando mesmo que Ulisses não é o assassino. Estava obvio depois de ontem. 

Rodrigo — É sim. O assassino está querendo apagar todas as pontas soltas. E o pior é a gente ainda não fazer ideia de quem seja. Pode ser até você!

Carlos — Não brinca com isso, Rodrigo. Seria uma mancha para nossa cooperação. Um policial fazendo tudo isso, imagina. 

Rodrigo — É, retiro o que disse. 

23. INT. Delegacia — Tarde

Policiais chegam e levam Ulisses para a penitenciária. Prisão preventiva é decretada.

Rodrigo — Vai vagabundo, anda!

24. INT. Residência de Érica – Tarde

Érica segue procurando e encontra uma chave misteriosa embaixo da sola falsa de um sapato de Hugo. 

Érica — É chave daquele banco... O que será que ele guardou lá?

Ela fica pensativa e coloca o sapato no lugar. Logo depois, Hugo entra com uma bandeja na mão no quarto com seu café da manhã especial. 

Érica — Que lindo, amor! 

Hugo — Isso é para você, amor!

Ele se senta na cama ao lado de Érica. Ele a alimenta com carinho. 

Hugo — Olha o aviãozinho, libera a pista... (ri)

Dias depois...

25. EXT. Velório Coletivo – Tarde

Às vítimas do assassino em série estão sendo veladas em um velório coletivo com todas. Os familiares das vítimas estão, alguns emocionados. Maria do Carmo, Teixeira, Jéssica e Clarisse conversam adiante, enquanto, padre faz leitura de passagem da bíblia. 

Maria do Carmo — O pior de tudo é saber que o assassino ainda está por aí, a solta.

Clarisse — É muito revoltante. Já não basta, as mulheres sofrem assédio todos os dias, vítimas de estupros, ainda, em tempos e tempos, algum maníaco que sai matando por puro prazer.  Só fica a insegurança para todas nós, mulheres.

Jéssica — Estou vivendo de perto o que nunca imaginei, que Deus faça esse assassino ser encontrado. 

Maria do Carmo — Só assim a gente vai poder viver o luto e não o medo. 

25. INT. Banco UpSeguros – Tarde

Érica é atendida no Banco e pede para ter acesso a caixa guardada por Hugo.

Érica — Oi, sou Érica Silva, esposa de Hugo Fernandes Silva, aqui meus documentos. Ele me pediu para pegar as coisas deles que ele guarda aqui no Banco. Me deu a chave e aqui os documentos dele. Infelizmente, ele não pôde vir e é uma coisa urgente. 

Atendente — Senhora, não acho que podemos fazer isso. A caixa só pode ser aberta pelo próprio. 

Érica — Amiga, você precisa entender que não há nada errado aqui. Sou policial (mostra distintivo) e meu marido precisa de seus pertences. 

Atendente — Vou chamar o gerente. 

A moça deixa o balcão e chama o gerente da conta de Hugo.

26. INT. Delegacia – Tarde

Felipe Lima recebe perícia de residência de Luiz. Sangue na janela foi encontrado e o DNA é o mesmo do assassino. 

Carlos — Então, o criminoso deixou o seu sangue. 

Felipe Lima — É, só precisamos de uma amostra para comparar e pegaríamos ele... Que ódio. 

Santana chega e conta investigação com o carro. 

Santana — O carro foi visto saindo e entrando em um galpão alugado na zona sul, na mesma noite da perseguição de Érica. 

Felipe — Finalmente, as câmeras vão mostrar quem estava com o carro! (amimado)

Felipe e Santana partem até o endereço.

26. INT. Banco UpSeguros – Tarde

Gerente chega e conversa com Érica. 

Gerente — É um prazer de receber, mas sua solicitação é difícil de atender. 

Érica — Meu marido não vai gostar de saber de sua atitude. Estou aqui com todas as documentações, não há como negar. Vou ligar agora para ele. E com certeza vamos entrar com um processo contra essa instituição ultrapassada. 

Ela pega o telefone e disca o número. 

Érica — Oi, amor? O seu gerente não quer atender sua solicitação. Você está doente e não pode vir, por conta desse gerente, e desse banco, você vai ser prejudicado. Quer falar com ele? Fica calmo, amor. 

Érica naquele momento, passa o telefone para o gerente. 

Gerente — Hugo Fernandez? 

27. INT. TopArmazém Galpões – Tarde

Alguns minutos após, Felipe e Santana chegam no TopArmazém e vai até a administração. 

Felipe — Investigador Felipe e policial Santana, somos do 1º distrito, estamos investigando possivelmente um assassino em série, que pode ter alugado um galpão. Temos evidencias que ele esteve aqui na madrugada de segunda para terça. 

Atendente — Vocês têm algum mandato? 

Felipe — Ainda não, mas você como um bom cidadão pode corroborar com a solução deste caso. Você tem a filmagens?

Atendente — Não sabia que ele, ele poderia ser um criminoso, ele me pagava para apagar as filmagens. Precisando de dinheiro, então eu aceitava. Era só um carro no galpão, não quis saber de nada. O cliente é Kelvin Herif, ele está alugando este galpão há mais de 2 meses. 

Santana — Então, você não tem a filmagens?

Atendente — Não tenho. 

Felipe — Pois saiba que você estava ajudando um matador de mulheres, que fez no mínimo 7 vítimas! Se ele queria isso, coisa boa não era, só precisa ter dois neurônios para saber disso! (revoltado) 

Santana — Você o reconhece? Quem te pagava?

Atendente — Ele era alto, forte com barba...

Felipe — Vocês têm chave reserva do galpão? 

Atendente — Sim, mas não podemos abrir sem a permissão do cliente. 

Santana — É, mas, você vai abrir é agora, senão quiser ser preso por cumplicidade. 

Assustado, atendente deixa balcão de atendimento e eles seguem até o galpão e abrem. Surpreendidos com o carro e várias fotos na parede das mulheres assassinadas. Eles chamam reforço. 

Felipe (telefone) — Achamos o carro e tem muitas evidências! Venha com a perícia! 

Carlos (telefone) — Estou indo. 

28. INT. Delegacia – Tarde

Carlos animado avisa para toda delegacia. 

Carlos — Acharam o carro e Felipe revelou que tem muitas evidências. Acho que já era para o assassino em série! 

Rodrigo — Finalmente! Podemos comemorar, eu pago a cerveja!

Carlos deixa a delegacia com mais um policial. 

Minutos depois, Rodrigo recebe telefonema e se preocupa.

Rodrigo (telefone) — Meu Deus! Cuide dele, que estou chegando! (nervoso)

Policial — Está bem, delegado? 

Rodrigo — Meu filho se engasgou, a babá me ligou. Ela está esperando o socorro. Estou indo para lá, agora. 

Policial — Nossa! Vá lá, te cubro! 

Rodrigo — Obrigado! 

Rodrigo deixa a delegacia. 

29. INT. Banco UpSeguros – Tarde

Após telefonema, gerente do banco revisa documentos e libera entrada de Érica no cofre dos clientes para abrir gaveta de Hugo. 

Érica — Muito bem! 

Eles entram e ela abre a gaveta com a chave. E faz um olhar de surpresa com o que vê dentro. 

Érica — Não acredito! 

Ela está com olhos cheio de lagrimas, segurando a gaveta e olhando umas fotos. Ali, ela tenta se recompor. 

Gerente — Está tudo certo, senhora?

Érica — Está, sim. Tudo que ele disse que estaria aqui, está. Agora vou levar, obrigado. 

Com olhar lagrimejados ela deixa o banco. 

30.EXT. Banco UpSeguros – Tarde

Érica — Meu Deus! Meu Deus! Ele não vai escapar impune!

Ela entra no carro estacionado, manda um SMS para um amigo agradecendo a ajuda e parte em alta velocidade para casa.

FIM DO EPISÓDIO